Companheiros e seguidores

domingo, 18 de setembro de 2011

Desabafo de um Mendigo


Sente aqui meu companheiro
Precisamos conversar
Há coisas que tu não sabe
Que eu preciso lhe contar
E quem sabe me escutando
Mude a forma de me olhar

Ao me ver pelas calçadas
Você já vai se afastando
Coloca a mão nos teus bolsos
E o celular vai guardando
Pois acho que não me olha
Como mais um ser humano

Se encontrar com um mendigo
Lhe causa preocupação
Porque acha que mendigo
É sinônimo de ladrão
E não deve ser tratado
Como mais um cidadão

Eu não sei se o senhor sabe
Porque que eu vivo na praça
E sou assim todo preto
Sempre sujo de fumaça
Passando diariamente
Por um monte de desgraça

Provavelmente não saiba
Más resolvi lhe contar
Porque que nesta calçada
Eu resolvi me acampar
E viver constantemente
Vendo o senhor me humilhar

Um dia eu já fui criança
Fui um jovem sonhador
Eu nunca quis ser mendigo
Eu também quis ser doutor
E viver sempre limpinho
Como hoje vive o senhor

Eu desejei ter família
E uma casa pra morar
Uma cama confortável
Na hora de descansar
E um terno bem passado
Para poder desfilar

Eu sonhei com uma carreira
Com salário bem legal
Pra poder pagar as contas
De comida e hospital
Para ter boa saúde
E não viver passando mal

Acontece companheiro
Que fui só um sonhador
Pois o meu pai, que deus o tenha
Muito cedo me largou
E este foi o começo
Da vida de um sofredor

Me disseram que a cidade
Seria minha salvação
E que aqui conseguiria
Me tornar um cidadão
E hoje posso dizer
Que foi tudo enganação

Quero que o senhor saiba
Porque que eu durmo no chão
Porque que a minha comida
É colhida num latão
Para que você me trate
Como mais um cidadão

Se hoje eu moro na rua
Me alimento no lixão
De certa forma acredito
Que foi a minha opção
Pois preferi comer lixo
A me tornar um ladrão

Se eu hoje vivo assim
É por não querer roubar
Porque se eu fosse um ladrão
Estava em outro lugar
Talvez tivesse morando
No prédio em que você está

Não quero que me abrace
Ou que pegue na minha mão
Nem que sorria pra mim
Ou me chame de irmão
Só não quero que me olhe
Como um mal a esta nação

Me desculpe ter tomado
O teu tempo precioso
E tanto ter lhe assustado
Com meu olhar perigoso
Pois não era o meu desejo
Parecer tão temeroso

Sou grato por ter parado
Um tempo pra me escutar
Porque sei que pouca gente
Comigo irá conversar
Porque sabem que meu cheiro
Não é fácil suportar

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Título Não Vale Nada


Resolvi usar meus versos
Para chamar atenção
Àqueles que ainda confundem
Sabedoria com educação
E não sabem que na escola
Só se ganha formação

Tem gente metido a esperto
Querendo se aparecer
Se achando o sabe tudo
Alguém melhor que você
Só porque tem um diploma
Já diz não lhe conhecer

A aqueles que pensam assim
Eu digo contentemente
Não é a sua formação
Que lhe faz inteligente
E a prova é este matuto
Que se tornou presidente

Digo também aos "doutores"
Sem muita complicação
Deixem de ser orgulhosos
Metidos a sabichão
Porque conheço uns matutos
Com bem mais educação

Tem gente que infelizmente
Nem se quer pode estudar
Más detém inteligência
Que faz doutor se invejar
Porque aprende sozinho
Sem mestres pra lhe ensinar

Use este teu diploma
Para ajudar quem não tem
E jamais trate um matuto
Como se fosse um ninguém
Porque no terreno dele
Ele é um doutor também

sábado, 2 de julho de 2011

Meu Anjo.


Valeu muito esperar
E quero lhe agradecer
Se hoje estou feliz
Devo tudo a você
Com quem pretendo ficar
Enquanto puder viver



Este dia que passamos
Foi um dia especial
Porque eu tinha ao meu lado
Uma mulher sem igual
Que além de ser bonita
É uma moça genial.


Estar contigo estes dias
Foi pra mim, maravilhoso
Porque a tua companhia
Me deixa muito orgulhoso
Porque estando ao teu lado
Me sinto vitorioso

Se lhe desejar for pecado
Sou o maior pecador
Pois penso sempre em você
Aonde quer que eu vou
E não vivo um segundo
Sem desejar teu amor

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Vida De Jesus de Nazaré

Foi através de um milagre
Que houve a concepção
Pois pra sua gravidez
Não houve uma relação
E dela nasceu o homem
Que mudou esta nação

Ele nasceu em Belém
Já com muito sofrimento
Porque ainda bebê
Começou o seu tormento
E sua primeira fuga
Foi montado em um jumento

Temendo o seu poder
Herodes mandou caçar
Deu a ordem a seus soldados
Para tudo vasculhar
E encontrando bebês
Todos deveriam matar

Para evitar sua morte
De um jeito esquisito
O menino foi levado
Para ficar no Egito
Até a morte de Herodes
Aquele rei maldito

Assim que Herodes morreu
Com ele ainda pequeno
Foi levado à Galiléia
O seu mais novo terreno
Pra viver em Nazaré
E ser mais um Nazareno


Escreverei aqui um pouco do que foi a vida de Jesus, como requer um pouco de estudo, vou colocando um pouco a cada dia.
Acompanhe comigo esta bela história.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A VIDA DE POBRE NA CIDADE GRANDE


Quero mostrar nestes versos
A vida de um lutador
Que em busca de progresso
Se tornou um sofredor
Vindo morar na cidade
Largando o interior

A vida aqui na cidade
É sempre uma correria
Todo mundo se matando
Vivendo sem alegria
E assim eu vou levando
A vida que eu não queria

Todo dia logo cedo
Começa a confusão
Pois tenho que enfrentar
Um monte de condução
Brigando por uma vaga
No meio da lotação

Em meio ao empurra-empurra
Estão todos sozinhos
Cada pessoa em seu mundo
Escutando seu sonzinho
Ignora todo mundo
Mesmo estando coladinho

Ao passar por tanta gente
Me sinto meio intrigado
E fico me perguntando
Como eles foram criados
Porque pelo que vejo
Não há nenhum educado

A correria da cidade
Está seu povo matando
Porque não importa a hora
Em que estou viajando
Aonde quer que eu olhe
Vejo gente cochilando

Quem é pobre mora longe
E leva bem mais pancada
Pois pra chegar ao trabalho
Acorda de madrugada
Poe um pão em um saquinho
E vai comendo na estrada

O dia é sempre corrido
Sem tempo pra conversar
Meio dia é um lanchinho
Pois não dá tempo almoçar
E como a noite é estudo
Também não pode jantar

Chegar em casa é vitória
Em fim já pode rangar
Colocar algo no buxo
Pra depois ir descansar
É uma pena ser tão tarde
Já vou ter que levantar

E assim eu vou passando
Na esperança de melhora
Pois se for pra ser assim
Eu prefiro ir embora
E viver no meio da roça
Como vivi outra hora

Eu vivo aqui na cidade
Mas eu nunca me esqueci
Da minha vida lá na roça
Na cidade em que nasci
Podendo brincar com terra
Muito feliz eu cresci

Gostaria que este povo
Pudesse ter o prazer
De passar uma semana
Na região de Irecê
E fazer alguns amigos
Descobrir o que é viver

Por enquanto vou vivendo
Só vendo o tempo passar
Porque eu sei que isto tudo
Tão logo irá acabar
E eu terei o prazer
De tornar ao meu lugar

Licença Creative Commons
O trabalho Vida de Pobre Na Cidade Grande de Léo Alecrim foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.

domingo, 5 de junho de 2011

TRISTE PÁSCOA

Eram quase doze horas
Quando eu te vi entrar
De carona em um carro
Pra em seguida viajar
Pra passar a páscoa fora
E por 87 horas
Não poder contigo estar

Por toda a minha vida
Eu nunca havia desejado
Que nunca mais existisse
Um minuto feriado
Pois pra passar os três dias
Cada minuto eu sofria
Eu fiquei quase acabado

Não conheço as palavras
Pra que eu possa descrever
O quanto nesses três dias
Você me fez sofrer
Eu sofri com a sua ausência
Mais tempo sem sua presença
Chegaria até morrer

As mensagens que mandava
Um pouco me consolava
Mas você falando aquilo
Juro não imaginava
Mas se lhe visse falando
Pode ir acreditando
Eu juro que me gamava

E se for mesmo verdade
Tudo que tu me falou
Quero que fique sabendo
Há tempos me conquistou
Más com pouca oportunidade
Não tinha tido coragem
De mostrar o meu amor

Agora que estamos juntos
Quero poder Te falar
Quero mostrar pra você
O quanto posso te amar
E que estando ao seu lado
Sendo o seu namorado
Temos muito a ganhar

Peço que confie em mim
E perca todo o seu medo
E que comigo divida
Todo, e qualquer segredo
Sendo bom ou ruim
Estarei sempre afim
De lhe ouvir com muito apego

Gosto de estar ao seu lado
Em qualquer situação
Sinto um enorme prazer
Só em tocar suas mãos
Pois foi dessa forma eu sei
Que um pouco lhe conquistei
E vou ganhar seu coração

Ter que esperar é muito chato
Mas é gostoso Te esperar
É muito bom saber que logo
Contigo eu vou estar
Pra conversar a vontade
Matar toda essa saudade
E a vontade de beijar

Quando estou ao seu lado
Algo estranho acontece
As horas passam de pressa
E o dia desaparece
Ouço no ar a canção
Que toca o meu coração
Enquanto minha paixão cresce

Rabiscos de uma páscoa solitária em 2008.

terça-feira, 31 de maio de 2011

1° MORTE DE CHIQUINHO MAROMBA

Lhes contei em outros poemas
Da minha vida um pouquinho
E neste vou lhes contar
De quando fiquei sozinho
Porque a maldita morte
Levou o amigo Chiquinho

Foi numa tarde de domingo
Que a notícia se espalhou
Que depois de uma virada
Ele nos abandonou
Entristecendo os amigos
Que com sua morte chorou

A notícia de sua morte
Se espalhou rapidamente
Chegando a cada casa
Que existe em Presidente
Enlouquecendo os amigos
E todos os seus parentes

Todo o povo da cidade
Foi atrás de João do óleo
Pois sua casa estava pronta
Pra receber o velório
E lá juntou tanta gente
Que parecia um auditório

Tio João e tia Jacilene
Estavam a ponto de morrer
Porque ninguém se prepara
Para um filho perder
E nada é pior pra um pai
Que ver o filho falecer

A noite estava passando
E todo o povo a esperar
A casa estava bem cheia
Todos estavam a velar
Esperando tristemente
O corpo dele chegar

Todo mundo estava triste
Com a perda de um grande amigo
E todos a refletir
Como a vida é um perigo
E que a morte leva fácil
Aqueles que estão contigo

Só que o tempo foi passando
E o corpo não aparecia
Todo mundo imaginando
Quando ele chegaria
Pois ninguém mais agüentava
Suportar tal agonia

Esperar para os seus pais
Não era nada legal
Então passaram a ligar
Pra tudo que é hospital
Mesmo assim não encontraram
E voltaram a passar mal

Depois de terem ligado
Pra tudo que é lugar
Não obtendo resposta
Do lugar que o corpo está
Seus pais não faziam idéia
Onde deviam procurar

Um pouco longe Dalí
Bem depois da Boa Sorte
Interromperam uma festa
Pra dar notícia da morte
Que por não ser esperada
Derrubou até o mais forte

Só que em meio a esta festa
Num canto bem caladinho
Estava com uma moça
Meu velho amigo Chiquinho
Mais vivo que todo mundo
Também um pouco bebinho

Chiquinho ligou pra casa
Pra desfazer a enrola
Aliviando sua mãe
Que mandou o povo embora
Depois de comemoraram
Igual em jogo de bola

Foi assim caros leitores
Que este caso se fez
Permitindo que eu contasse
Esta história pra vocês
Do dia que o amigo Chiquinho
Morreu a primeira vez.

sábado, 14 de maio de 2011

À DANYLA, FELIZ ANIVERSÁRIO

Pra muitos, um dia comum
Pra você é especial          
Aquele que deviria
Ser o dia mais legal
Em que todos te elogiam
E levantam seu astral

Você que por algum tempo
Me trouxe muita alegria
Me deixando envergonhado
Toda vez que eu a via
Pois bastava tua presença
Meu corpo todo tremia

Hoje eu tenho a chance
De poder retribuir
Escrevendo estas palavras
Dedicadas para ti
Prestando esta homenagem
Pra poder lhe ver sorrir

Hoje é teu aniversário
E deve comemorar
Fazer uma bela festa
Com os amigos se encontrar
Fazendo uma bela farra
Até o dia acabar

Eu uso aqui os meus versos
Pra poder lhe desejar
Tudo que há de melhor
Que o mundo possa lhe dar
E não lhe falta força
Pra poder sempre lutar

Desejo de coração
E com toda honestidade
Que tu possa conseguir
Tamanha felicidade
Conseguindo a cada dia
Uma maior prosperidade

quarta-feira, 11 de maio de 2011

FELIZ HALLOWEEN

Agora escute mocinha
E preste muita atenção
Pois vou te falar do peso
Que levei no coração
Escondendo os sentimentos
E a força da paixão

Era um dia de sexta feira
Quando isto aconteceu
Eu tava triste no shopping
E um amigo apareceu
Chamando-me pra uma festa
De uma bruxa que morreu

E por eu estar sozinho
E sem ter o que fazer
No caminho desta festa
Pusemos os pés a correr
Por que sangue de vampiro
Aos montes íamos beber

Quando entramos na tal festa
Tive uma surpresa divina
Pois bem perto do portão
Tinham duas lindas meninas
Que só com os seus olhares
Percebi ser gente fina

Pra surpresa ser maior
Veio algo que eu não esperava
Com uma daquelas minas
Meu amigo namorava
E pior que o desgraçado
Não tinha dito uma palavra

Nós quatro entramos na festa
Ficamos a conversar
Sentado naquele banco
Até a festa acabar
E as coisas que nós falamos
Algumas vou relembrar

Falamos sobre a festa
E sua iluminação
E também sobre bebidas
Teve uma breve discussão
Não esquecendo a Mônica
Que foi a grande atração

Monica era o nome
Da mina que tava sozinha
E o casal era formado
Pelo Bruno e pela Aninha
Que de tanto se beijarem
Deixaram a Monica sozinha

Eu querendo ser educado
Ao lado dela fiquei
Mais não pude disfarçar
Que por seu jeito me encantei
Mas por não a conhecer
Aos poucos me controlei

Assim que a festa acabou
Nós saímos da escola
Esperando o tio da Monica
Todos sentados lá fora
E em menos de 6 minutos
As duas tinham ido embora

Naquela noite eu fiquei
Muito tempo a pensar
Se aquele rosto tão lindo
Eu voltaria a enxergar
Pois eu nunca tinha visto
Um rosto tão exemplar

Poucos dias se passaram
E o bruno veio a falar
Tem uma festa na escola
Pediram pra lhe chamar
E só precisa RG
Pra nós podermos entrar

Peguei o meu RG
E fomos pra esta festa
Ao passarmos no portão
Batemos logo de testa
E eu pensei comigo mesmo
“A rainha desta festa”

Eu fiquei muito feliz
De encontrá-la novamente
A moça que tinha no rosto
Um sorriso atraente
E umas bochechas tão fofinhas
Que nem pareciam de gente

A festa deste colégio
Foi feita dentro da quadra
Eu e o bruno ficamos
Sentados na arquibancada
Enquanto a Anna e a Monica
Dançavam com a molecada

Nesta festa eu fiquei
Somente a observar
Admirando a Monica
Sem nada poder falar
Pois só com sua amizade
Tive que me acostumar

Neste dia eu já estava
Um pouco mais brincalhão
Até cheguei a tomar
Um refrí da sua mão
E o sabor deste refri
Era Pepsi com limão

Depois que acabou a festa
As duas foram embora
De novo fiquei sozinho
E fui pra casa na hora
Enxugando aquelas lágrimas
Do meu coração que chora

Depois daquela festa
Tudo ficou diferente
Pois quase todos os dias
Elas estavam com a gente
E minha paixão por ela
Crescia freqüentemente

A cada dia que eu a via
Era maior sua beleza
Achei até que seu rosto
Foi obra da natureza
Pois só uma rosa tinha
Sincronia de beleza

O fim do ano chegou
Também chegou meu dia
Pois eu tinha que voltar
Pro interior da Bahia
E voltar pra minha cidade
Era tudo que eu queria

Eu viajei pra Bahia
Levando muita saudade
Porque eu havia conseguido
A sua grande amizade
Espero também ter deixado
Um pouquinho de saudade

Das amizades que fiz
Foi desta que mais gostei
Não foi à-toa que logo
Por ela me apaixonei
Mas com ela eu não tinha
Nenhuma chance eu sei

Foi neste ano em São Paulo
Que eu aprendi a gostar
Pois ainda não sabia
Qual era o sabor de amar
E o amor da sua amizade
Foi o que pude ganhar

Agora estou na Bahia
Sentindo muita saudade
Pois aqui também faz falta
O amor de sua amizade
Pois essa foi verdadeira
Não precisou falsidade

Espero que algum dia
Eu possa ela encontrar
Pra que com esta saudade
Eu possa logo acabar
Pois não há outra pessoa
Que eu possa comparar

Aqui eu deixo meu tchau
E um beijo pra você
Espero que algum dia
De novo possamos nos ver
Pois pra poder lhe ajudar
Eu sou capaz de morrer

Moça agora eu te falo
O que não pude dizer
Naquele dia que te vi
Inocente pra valer
Com toda sinceridade
Amor senti por você

Edinaldo é meu nome
Digamos que é diferente
Imagine então se fosse
Napoleão ou Clemente
Assim então está bom
Léo eu sou pra muita gente
Dou meus pulos igual um gato
Ou mordida igual serpente

Aqui eu fiz uma história
Ligeira mais com verdade
E como foi que nasceu
Carinho e grande amizade
Rápida mas com alegria
Igual estou na Bahia
Muito cheio de saudade



Esta foi a minha primeira história em cordel. eu a escrevi em dezembro de 2002 quando estava de partida de São Paulo à Bahia.

sábado, 7 de maio de 2011

MÃE, MEU ANJO DA GUARDA

Escrevo estes poucos versos
E espero ficar legal
Pois eles são dedicados
A alguém especial
Pois todo o amor que eu sinto
Por você é anormal

Eu sei que por toda vida
Problemas sempre causei
E mesmo sendo criança
Muita coisa aprontei
E que parte da tua vida
Sem querer eu baguncei

Ao chegar à sua vida
Já fui cobrando amor
Eu até lhe ameacei
Causando-lhe grande dor
Até que chegou um médico
E da barriga me tirou

Você esteve ao meu lado
Dando-me amor e carinho
Com teu corpo me aqueceu
Nunca me deixou sozinho
Também me ensinou andar
E guiou cada passinho

Eu quero te agradecer
Por tu ter me amamentado
Por ter trocado minhas fraldas
E o mau cheiro suportado
E mesmo com tudo isto
Você sempre ter me amado

Eu sei que por muitas vezes
Não comprou o que tu quis
Pra poder me dar brinquedos
Só pra me fazer feliz
Pois nada é tão doloroso
Que ver um filho infeliz

Cada vez que adoeci
Você esteve ao meu lado
Livrou-me de muitos males
Sempre com muito cuidado
Pois parte da minha infância
Passou comigo internado

Por mais que eu escreva
E consiga aqui falar
Não será suficiente
Para lhe recompensar
Pois tudo que já me deu
Nada poderá pagar

Defendeu minhas loucuras
Tentando me controlar
Pois sabia que um dia
Iria me comportar
E algo de bom faria
Para poder lhe orgulhar

Agora que estou grandinho
E um pouco mais educado
Eu poderei confessar
O quanto me sinto honrado
De ser a tua companhia
E de tê-la ao meu lado

Comemorar dia das mães
Eu não acho ser legal
Porque acho que este dia
É mais um dia normal
Pois eu acho que pra mãe
Todo dia é especial

A mãe é porto seguro
Com qual podemos contar
Pois quando temos problemas
Com ela vamos falar
Porque ela a qualquer hora
Está disposta a ajudar

Uma mãe faz sacrifícios
Difíceis de acreditar
As vezes deixa seus filhos
Para poder lhe ajudar
Sacrificando sua vida
Para a dele melhorar



CONTINUA...

terça-feira, 3 de maio de 2011

A NOVA MULHER

Resolvi usar meus versos
Pra falar de autoridade
Prestando minha homenagem
Pra quem manda de verdade
Que mesmo quando é chefe
Não deixa de ter bondade.

A mulher de hoje em dia
Não é apenas atriz
Ela conseguir subir
E vive bem mais feliz
Pois ta vendo uma mulher
Governar o seu país

Através de muita luta
Com honra e honestidade
As mulheres conquistaram
Esta grande liberdade
E hoje vão aonde querem
E fazem o que tem vontade

A mulher de hoje em dia
Merece todo respeito
Pois alem de trabalhar
Pouco mais que alguns sujeitos
Por vezes ganha bem menos
Por causa do preconceito

Eu enxergo nas mulheres
Toda fonte de esperança
Pois elas quem carregaram
Em seus ventres as crianças
Que acho o fruto mais lindo
De uma linda aliança

A mulher a todo instante
Mostra ser superior
Para dar luz a um filho
Suporta uma grande dor
E depois por uma vida
Faz tudo por este amor


Este tempo já passou
Não mais podendo aceitar
Que ainda existam pessoas
Que pretendem lhe explorar
Tentando mantê-la em casa
Pra lavar e cozinhar

As mulheres de hoje em dia
Tomaram todo o mercado
Mostrando ser competente
Construindo seu legado
E  onde quer que passemos
Tem mulher pra todo lado

Não importa se é escola
Uma loja ou hospital
Aonde houver trabalho
A mulher é essencial
Pois supera com a cabeça
Nosso serviço braçal

A mulher que lutou tanto
Pra chegar a esta conquista
Não merece ser tratada
Desta forma tão malvista
Que a tratam diariamente
Este bando de machista

Deixo aqui meu recado
Chamando-lhes a atenção
Pra tratarem as mulheres
Com respeito e afeição
Porque nunca fez sentido
Faltar-lhes com educação.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Esta Tal Modernidade


Com o advento da internet
Nasceu este grande mal
Pois trocaram os amassos
Por namoro virtual
E esta forma de namoro
Para mim não é legal.

Namorar pela internet
Limita nosso carinho
Por isso é que não gosto
Deste namoro sozinho
Pois pra mim um bom namoro
Tem que ser bem coladinho

No Orkut e facebook
Eu vejo o povo falando
Trocando juras de amor
Sem querer se enganando
Contando pra toda rede
Que já estão namorando

Me lembro que a pouco tempo
Era tudo mais legal
Porque para ver alguém
Tinha contato visual
Não tinha esta internet
Que nos causa tanto mal

Hoje em dia é diferente
Não tem aproximação
É tudo pela internet
Namoram sem emoção
E o povo só se encontra
Para a tal reprodução

Do que vale tanto amor
Se existe esta distância
Que nos faz ficar tão longe
Como a velhice da infância
Trazendo este sofrimento
Que chega a me causar ânsia

Eu sou contra este namoro
Mas tenho que aceitar
Pois é através da internet
Que nós podemos brincar
Fingindo ser namorados
Pra ver o tempo passar

Eu sei que com a correria
Que se tem numa cidade
Não é fácil achar tempo
Pra namoro de verdade
Por isso que da tão certo
Esta tal modernidade

só que para ser honesto
eu preciso confessar
que esta linda invenção
chegou para me salvar
pois se não fosse a internet
não poderia te olhar

eu uso o msn
para lhe ter ao meu lado
pois se não fosse por ele
estaria abandonado
e hoje graças a ele
contigo já estou casado

as conversas virtuais
é útil pra muita gente
praqueles vivem tristes
e para os que vivem contente
pois disfarça a timidez
que maltrata tanta gente

através da webcam
com a transmissão de imagem
lhe sinto junto de mim
dividindo esta viagem
pois posso através da tela
viajar nesta paisagem

poder lhe ver todo dia
mesmo estando tão distante
me traz enorme alegria



(continua em breve, aguarde)

sábado, 23 de abril de 2011

Isto é Ser Feliz.


Procurei por muito tempo
Esta tal felicidade
Pois queria descobrir
Se existia de verdade
E só pude conhecer
Cultivando tua amizade

Sempre a tive por perto
Mas não tinha me tocado
Que a tal felicidade
Eu só teria ao teu lado
E que sendo minha amiga
Sempre tinha me amado

Através desta amizade
Nasceu uma grande paixão
Fazendo que eu passasse
Contigo grande emoção
Cada vez eu sentia
Bater o teu coração

Cada vez que eu parava
Contigo pra conversar
Eu sentia dentro de mim
Uma paixão aumentar
Fazendo com que aumentasse
Desejo de lhe beijar

Poder deitar no teu colo
E sentir o teu carinho
Faz com que eu sofra dobrado
Sempre que estou sozinho
Pois escuto a tua voz
Falando-me bem baixinho

Espero ansiosamente
Olhando o tempo passar
Na certeza que um dia
Contigo irei viajar
Viver um grande momento
E conhecer um bom lugar

Minha amiga eu lhe agradeço
Por sempre está ao meu lado
Peço-lhe também desculpas
Por eu ter me afastado
Pois este é o maior erro
De um homem apaixonado

Amiga, quero que saiba,
Que foi com tua amizade
Que eu pude conhecer
O que é felicidade
Pois foi deitado em teu colo
Que eu fui feliz de verdade

Uma pena que não fique
Tão clara a situação
Pois esta nossa amizade
Esconde nossa paixão
E deixa nossas cabeças
Numa grande confusão

Espero que o quanto antes
Eu possa lhe encontrar
E que não seja confuso
Pois pretendo lhe beijar
E ficar junto de ti
E pra sempre lhe amar.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O bebum e o Puliça

Não sei como começar
A falar de algo assim
Contar um caso antigo
Que um dia passei com chikin
Numa festa na GARAGEM
Até ficar bem bebim

Foi mesmo por um acaso
Que na festa lhe encontrei
Ao vê-lo lá no balcão
Do teu lado me sentei
Fui tomando uns copinhos
E logo me embriaguei

Chiquinho estava bebaço
Mas tinha boa razão
Pois sentado ao seu lado
Estava sua grande paixão
E assunto que falavam
Era de uma traição

Quanto mais pinga tomava
Mais assunto aparecia
Falava de algumas coisas
E outras coisas prometia
E me fizeram uma promessa
Que cobrarei qualquer dia

Foi depois de muita pinga
E os três muito tomados
Que a moça que ali estava
Prometeu um afilhado
Dizendo que o filho deles
Por mim, seria batizado

Depois de muita cachaça
E ter feito umas enrolas
Percebendo a madrugada
Resolvemos ir embora
A bordo do velho Hogro
Parceiro de toda hora

Ao sair lá da GARAGEM
E o Chevette procurar
Percebi que meus amigos
Não aguentavam mais andar
Um segurava o outro
Querendo se equilibrar

A linda moça me pediu
Pra dirigir o carrão
Pois achava que Chiquinho
Não tinha mais condição
Pra conduzir o Chevette
Acertando a direção

Mas depois da discussão
Resolvi não aceitar
E falei pra Chiquinho
Para casa nos levar
Dirigindo com cuidado
Pro povo não atropelar

Ao entrarmos no Chevette
Me veio logo na mente
E pedir pra por o cinto
Pois previa um acidente
Ao perceber que meu amigo
Não estava mais consciente

Só precisou 1 minuto
Pro carro chegar a cem
E ver que daquele jeito
Ele iria matar alguém
Além de matar eles dois
E decerto eu também

Ao ver a morte bem perto
Tive uma ideia genial
Eu sugeri que Chiquinho
Desse um cavalo de pau
Pois se ele corresse mais
Eu iria passar mal

Na hora em que fui falando
Senti o carro rodar
Pois Chiquinho com muita força
Eu vi a trava puxar
Fazendo-nos grande medo
De ver o hogro virar

Só que pobre é azarado
E não pode nem brincar
Pois assim que o hogro rodou
Eu vi umas luzes brilhar
Era o carro da policia
Que nos mandou encostar

Ele encostou o Chevette
E os "Gambés" pararam ao lado
Mandando sair do carro
E nele ficar encostado
Pois aquela era a hora
De todos serem revistados

O "Gambé” que nos parou
Era um velho companheiro
Nem quis nos revistar
Foi direto pros conselhos
Dizendo que desejava
Que fossemos uns forasteiros

Ele olhou para Chiquinho
Com cara de exclamação
Dizendo o quanto era errado
Aquela situação
Dirigindo embriagado
E sem habilitação

Chiquinho olhou pro Gambé
Com uma cara de desdém
E disse em tom irônico
Carta tu também não tem
E dirige como eu
Errado mais que ninguém

O home ficou vermelho
Quase a ponto de gritar
Mas respirou bem fundo
E conseguiu se controlar
E arrumou umas desculpas
Pra tentar se explicar

E eu morrendo de medo
Só conseguia dar risada
Pois quando Chiquinho falava
Mais parecia uma piada
Parecendo que o errado
Era a pessoa fardada

Pra justificar a rodada
Algo estranho ele inventou
E disse ao policial
Que a gasolina acabou
E num ato involuntário
O seu velho carro rodou

Depois de muita indaga
Escutei o home dizer
Que sua única opção
Era o carro recolher
E que no dia seguinte
Ele iria nos devolver

Ao ver o rumo da prosa
Eu avisei pra mulher
Que devia descer do carro
Pois teria que ir a pé
Porque a nossa carona
Iria ficar com o Gambé

O homem mudou de cor
Ficou branca igual farinha
Ao ver que a moça no carro
Era sua linda sobrinha
Que na visão da família
Era uma pobre coitadinha

Depois daquele momento
O Gambé veio a dizer
Que já havia decidido
O Chevette recolher
E que só no dia seguinte
Ele iria nos devolver

Nesta hora eu vi Chiquinho
Desprezar sua querida
Dizendo que se seu Chevette
Era a razão da sua vida
E que ter que vê-lo ser preso
Faria grande ferida

O Puliça ao ver aquilo
Ironizou com risada
E disse ao meu amigo
De uma forma engraçada
Se sua vida é este carro
Sua vida não vale nada

Ao ver que não tinha jeito
Resolvi interferir
E falei para Chiquinho
Que era hora de partir
E irmos a pé para casa
Tentar um pouco dormir

Mesmo contra sua vontade
Chiquinho veio a aceitar
Entregamos o Chevette
E começamos caminhar
Deixando pra trás o Hogro
Para os puliça o guardar

Eram três da madrugada
Quando fomos pra casa
Chiquinho estava bem bêbado
Seus olhos como uma brasa
E a moça com aquele encanto
Que aonde passa, arrasa

No outro dia bem cedo
Quando acabei de acordar
Fui à casa de Chiquinho
E tive que lhe acordar
Pois tínhamos combinado
De o seu carro resgatar

Chiquinho meio confuso
Acordou atordoado
Achando que tudo aquilo
Apenas tinha sonhado
Ou que fosse uma loucura
Que ele tinha fantasiado

Quando caiu na real
E retomou a razão
Tocou-se que o seu carro
Amanheceu na prisão
E que na noite anterior
Tinha feito confusão

Havíamos feito um trato
De forma muito legal
Marcamos pra logo cedo
Procurar o policial
E tentar justificar
Aquele ato irracional

Ao chegar a casa dele
Com um pouquinho de medo
Percebemos que chegamos
Na sua casa muito cedo
Porque o policial
Ainda estava no emprego

Aguardamos por um tempo
Até o homem chegar
Com uma cara de cansado
E vontade de brigar
Levando-nos pra sua sala
E nos mandado sentar

O gambé pegou um código
E nos pediu atenção
E foi mostrar pra Chiquinho
Um monte de infração
Dizendo que se julgado
Seria longa a prisão

Passamos mais de uma hora
Escutando seu sermão
Falando de tudo um pouco
Nos dando orientação
Mostrando que o que ele fez
Só se faz com um irmão

Depois de muita conversa
E de muita explicação
Aproximou-se de Chiquinho
Esticando lhe a mão
Entregando de uma vez
A chave do seu carrão

Com o Chevette liberado
E um monte de perdão
Percebi que meu amigo
Arrumou mais confusão
Pois ao sair com seu carro
Ele derrubou o portão

O puliça indignado
Sem mais querer prolongar
Pediu pra deixar quieto
Que ele mesmo ia arrumar
Pois achou se mexêssemos
A tendência era piorar

Entramos no velho Hogro
Saímos sem direção
Carregando em nossas costas
Uma hora de lição
Para nunca mais entrar
Em tamanha confusão

Assim termino esta história
Que contei aos meus amigos
De uma grande aventura
Que Chiquinho teve comigo
Por dar um cavalo de pau
Colocando-nos em perigo.


(E assim terminamos a noite. Todos a pé pra casa)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Venda mas não entregue

Convido meus companheiros
Pra uma reflexão
Analisando um problema
Que ocorre em toda eleição
Em que aparece as ofertas
De um bando de ladrão

É fato que na eleição
Muitos vem nos procurar
Oferecendo esmolas
Querendo os votos comprar
Brigando pra ser eleito
Para poder nos roubar

Tem coisas que nas campanhas
Me causam grandes tormentos
Quando vejo que meu povo
Troca seu voto em cimento
E engrandece o candidato
Com grande contentamento

Alem de comprar seu voto
De forma bem desleal
Eles transformam o eleitor
Em seu cabo eleitoral
Lhe enganando com a promessa
Que vai murar seu quintal

Mas confesso aos senhores
Que minha maior tristeza
É saber que esta raça
Se aproveitam da pobreza
Trocando voto em remédio
Explorando com frieza

Eu suplico ao eleitorado
Pra seus costumes mudar
E que não venda seus votos
Caso alguém queira comprar
Pois quem começa com fraudes
Fraudando vai terminar

Aquele que gasta cem
Para seu voto comprar
Tenha certeza que eleito
Dez mil irá lhe roubar
Pois nunca vi um político
Do seu querer gastar

Mas se devido à pobreza
Não lhe restar opção
Concordo que você venda
O voto a qualquer ladrão
Mas na hora de votar
Dê seu voto a um cidadão

Vender o voto é um crime
Crime maior é comprar
Agora lhe dou conselho
Venda a quem lhe procurar
Se possível peça mais
Não é crime barganhar

Mas quando estiver na urna
Com sigilo e discrição
Use bem sua cabeça
E não vote num ladrão
Evite ser mais um cúmplice
De tanta corrupção.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os points de P. Dutra



Convido meus companheiros Pra comigo viajar
Passando por cada point
Que existe neste lugar
Conhecendo as atrações
Que costuma nos mostrar

Remeto aos anos noventa
Voltando um pouco ao passado
Pra falar de um bem famoso
Que há tempos já foi fechado
Mas que por quase uma década
Viveu sempre lotado

Não sei falar os motivos
Por qual fecharam o boteco
Velha TABA DO CACIQUE
O famoso BAR DE TECO
Que sempre que tinha festas
De longe escutava o eco

Ainda no meu passado
Só que um pouco mais a frente
Teve a PISCINA DE OEL
Diversão pra muita gente
Onde aos sábados e domingos
Os jovens iam contentes

Lembro-me de NO LIMITE
Outro bar que lá surgiu
Este durou pouco tempo
Sua fama logo sumiu
Foi caindo o movimento
E em pouco tempo faliu

Nem só os jovens de lá
São chegados numa farra
Pois tem também os coroas
Que ainda curtem com garra
E vão ao BAR DE ODENÍ
Ver Netão e sua guitarra

Na hora da cervejinha
Que o povo não abre mão
O lugar certo é a praça
No velho BAR DO SERGÃO
Tendo também o ABRIGO
Como outra opção

Estando ainda na praça
Com vontade de comer
Dirija-se ao PEDÁGIO
Este vai satisfazer
Servindo-lhe um bom lanche
E um bom suco pra beber

Más se querem experimentar
Um sabor bem diferente
Eu recomendo o pastel
De NOÉLIA E SEUS PARENTES
Que tem o tempero certo
E é servido sempre quente

Quando chegar sexta feira
Saiba logo aonde ir
Dirija-se à rua do banco
A regra é se divertir
Comida, bebida e banda
Tudo pra você curtir

Ali na rua do banco
Que já sabe aonde é
É que está localizado
O PONTO DO ACARAJÉ
Que serve este prato típico
Que agrada homem e mulher

Eu considero a PINHOSCA
Também um grande lugar
Más este apenas indico
Pra encontro familiar
Quando procuram sossego
E um lugar pra conversar

Vamos rodar mais um pouco
Mudando de direção
Com destino à rua da igreja
Buscando mais atração
Parando pra umas cervejas
La no grande CAIPIRÃO

O CAIPIRÃO é moderno
De tudo tem um pouquinho
Serve bebida e comida
E às vezes tem um showzinho
Graças a um grande homem
Meu amigo Fernandinho

Se você está em grupo
E com pouco capital
Pra matar fome de todos
Pizza é essencial
Pois além de ser gostosa
Tem um preço bem legal

Depois de muito passeio
De comida e beberage
Chegou o grande momento
De parar de fuleragem
E falar de vez por todas
Das festas lá da GARAGEM

Esta é a mais famosa
A que eu sempre preferi
Pois foi La que várias vezes
Com o povo me diverti
Vivendo várias histórias
Que vou lhes contar aqui

Uma delas não me esqueço
Pois vale a pena lembrar
Em que vi Dany e Chiquinho
Com cerveja embriagar
Nos metendo em uma encrenca
Até a policia chegar

Falarei desta HISTÓRIA
Em um texto separado
Contando para os senhores
Cada trecho detalhado
Mostrando que certas vezes
Ficar bêbado é complicado

Voltando a falar nos points
E das festas badaladas
Insisto que a GARAGEM
É a boate mais falada
Pois e lá que encontramos
Nossos velhos camaradas

Mas se você ta cansado
E pretende relaxar
A PISCINA CAJUEIRO
Com certeza é o lugar
Onde pode jogar bola
Também baralhos e bilhar

Por último vale lembrar
Onde o povo faz amor
Uns lhes chamam de MOTEL
Outros chamam MATADOR
É pra lá que todos vão
Depois que o fogo chegou

Agradeço aos companheiros
Por terem me acompanhado
Andando pela cidade
Olhando pra todo lado
Conhecendo cada point
E onde estão alocados.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Um passeio de Chevette

(O grande chevett (Hogro Móvel)

Lembro-me com saudade
Do tempo que viajavam
De quando todos os amigos
Na praça se encontravam
Embarcavam no Hogro móvel
E as viagens começavam

Foi um tempo muito bom
Nosso tempo de pivete
No tempo em a molecada
Viajavam no chevete
Iam abordo tanta gente
Que parecia uma caminhonete

A disputa era acirrada
Entre os pobres delinquentes
Para saber quem sentaria
No velho banco da frente
Se enchendo de moral
Querendo parecer gente

Ruan era o mais brigão
E começou bem novinho
Se não fosse enraivecia
E brigava com Chiquinho
Que começou lhe chamar
Copiloto viadinho.

Uma vez a Hidrolândia
Foram todos sem dinheiro
Para tomar banho na fonte
Todos como forasteiros
Colocando no chevete
Bem uns nove passageiros

Lembro-me que neste dia
Começou uma confusão
Pois para lavar o chevete
Ruan não tocou a mão
Dizendo que lavar carro
É coisa de pobretão

Depois do Hogro lavado
Cheiroso e todo a brilhar
Outro mal aconteceu
O carro não quis pegar
Foi preciso a maloca
Pro chevete empurrar

A galera estava pronta
Uadson todo empolgado
Percebemos que Renato
As calças já tinha dobrado
Só que o esperto do Ruan
Correu todo envergonhado

Depois que o Hogro pegou
Eu vi o povo partir
Depois de terem passado
Um dia a se divertir
Na vila de Hidrolândia
Da cidade de Uibaí.

A saudade que ficou
Não se paga com dinheiro
Dos amigos que eu fiz
Sentando lá no poleiro
Conversando sobre tudo
Com meus velhos companheiros


(Chiquinho Maromba, o Piloto)
(Ruan, o Co-piloto)

domingo, 3 de abril de 2011

Presidente Dutra-BA

(imagem copiada do blog http://rodrygogomespedagogo.blogspot.com/)


O mês de abril já chegou
Trazendo-me sofrimento
Aumentando a solidão
Que sempre sinto aqui dentro
Pois vive minha cidade
Um dos seus grandes momentos.

Eu peço aos meus colegas
Que me sejam solidários
Tirando bastantes fotos
Deste grande aniversário
E coloquem em seus “orkuts”
Causando inveja aos otários

Ao sair de P. Dutra
Com a intenção de estudar
Sem querer deixei para trás
A melhor terra que há
Mas penso diariamente
No dia em que vou voltar

É sempre no mês de abril
Que a saudade manifesta
Pois sei que é neste mês
Que ocorre a grande festa
Trazendo grande alegria
Para o povo que alí resta.

Nesta época em P. Dutra
Ocorre processo inverso
Pois o povo que está fora
Pras suas casas regressam
Trazendo com seus estudos
Esperança de progresso

Eu luto com este fim
De um dia poder ajudar
Levando conhecimento
Para o progresso de lá
E saber que a juventude
Não mais terá que migrar

Ao viver na correria
Passamos a dar valor
De como é prazeroso
Viver no interior
Tendo por perto os parentes
Irmão, tios, pais e avô

Eu me lembro da infância
Das coisas que não vem mais
De como todos brincavam
Imitando os nossos pais
Eram todos diretores
E atores principais.

Me lembro que se formava
Na Rua Largo da Paz
Um grupo muito empolgado
Com uns trinta, talvez mais
Pra brincar de cai no poço
Ou pega-pega, tanto faz.

Saudade sinto também
De mais uma diversão
Do tempo em todo mundo
Só queria patinação
E faziam da rua do banco
O point da diversão

A praça vivia lotada
Já era encontro marcado
Todo dia à tardinha
Tinha gente pra todo lado
Eram todos muito jovens
Se divertindo aos bocados

Mas a atração principal
Que tem na cidade minha
São as festas anuais
Chamada Rainha da Pinha
Que traz de volta o seu povo
Enchendo a cidadezinha

É sempre no mês de abril
Que ocorre a micareta
Rapazes beijam a mil
As moças fazem carreta
Dizendo que não gostou
Deixando a coisa bem preta

Foi mesmo no interior
Que fiz grandes amizades
E por isso correm as lágrimas
Ao me lembrar da cidade
Em que se ver nas pessoas
Grandes gestos de bondade.

Assim acabo estes versos
Com grande satisfação
Dizendo ao meus amigos
Para honrarem seu sertão
E faça com que ele cresça
E apareça à Nação.

domingo, 27 de março de 2011

À Jack e a Jurema


Nordestino é bicho besta
E vive se enganando
Se volta de uma capital
Acha que está arrasando
Com uma moto velha acabada
Com multa e alienada
E muitos micos pagando

Comigo foi bem assim
Em certa vez que cheguei
Ao visitar as meninas
Amigas que lá deixei
Que só bastou avistar
Eu pedi para beijar
E um encontro marquei

Vejam só a enrascada
Que criei para meu lado
Com duas melhores amigas
Encontros tinha marcado
Achando que ao anoitecer
Uma dela iria ter
Sentada junto ao meu lado

De início foi tudo bem
Tava tudo combinado
A hora do nosso encontro
Os beijos, tudo acertado
Só tinha que esperar
E a noite encontrar
Cada uma de um lado

Só que agora, meus amigos
O circo pegou foi fogo
Pois quando se preparavam
Descobriram todo o jogo
E foram juntas pra festa
Mostrando quem é que presta
Pra fazer homem de bobo

Amigos, naquele dia
Eu aprendi a lição
Descobri que sentimento
É uno, sem divisão
E se quiser namorar
Decida sem ofertar
Pra não criar confusão.

sábado, 26 de março de 2011

Traição.

Começar é muito chato
Não gosto de me explicar
Más depois do que me disse
Como posso me calar
Pois sei que não sou perfeito
E uma faca no meu peito
Eu senti você cravar


Sei que falam por aí
Que não tenho sentimento
A verdade é que não sabem
O quanto é grande o sofrimento
De escutar sua paixão
Confessar uma traição
Aumentando o seu tormento

Eu já tava a um bom tempo
Sem me envolver com alguém
Pois sempre que eu me envolvo
Eu me machuco também
Pois por estar apaixonado
Me deixo ser enganado
Confiando em alguém

Viver bem desconfiado
Já não acho uma beleza
Más só agora descobrir
Que pior é ter certeza
Que a pessoa que você ama
Também deita em outra cama
E lhe conta com frieza

Assim que te conheci
Eu senti algo mudar
Foi bem rápido percebi
Que estava a me apaixonar
Me afundando numa enrascada
Pois sabia que era casada
E iria me complicar

Más com o passar do tempo
Eu fiquei meio empolgado
Pois ouvir você contar
Que havia se separado
Me alegrei feito criança
Pois crescia a esperança
De tê-la junto ao meu lado

Passaram-se poucos dias
E algo me surpreendeu
Quase perdi o equilíbrio
De um beijo que tu meu deu
Foi então que percebi
Que a paixão que eu senti
Era mais forte que eu

Tudo parecia um sonho
Difícil de acreditar
Pensava até ser delírio
Que eu estava a te beijar
E com tamanha emoção
Aumentava minha paixão
Simplesmente ao te abraçar

Os dias foram passando
E eu fui te conhecendo
Apareceram amigos
E os problemas foram crescendo
Pois comecei a enxergar
E de você desconfiar
No que tava se metendo

Muita coisa aconteceu
Que diz respeito a você
E é por esta razão
Que preferi não escrever
Só quero aqui te lembrar
Que cabe a você pensar
Para poder me compreender

Só tenho a te agradecer
Por ter estado ao meu lado
Pois quando contigo eu tava
Me sentia realizado
Podendo agora afirmar
Que cheguei a me achar
O maior apaixonado

As coisas que eu sentia
A julgar por minha dor
Agora posso afirmar
Com certeza era amor
E por isso posso dizer
Que não guardarei de você
Nem um pouco de rancor

Vou terminar esses versos
Sem muita coisa explicar
Pois eu sei que com palavras
Sem querer vou machucar
Mais o que eu posso dizer
É que já mais vou te esquecer
Ou deixar de te gostar

Percebo que foi em vão
Tudo que eu planejei
Pra ficar sempre ao teu lado
Como tanto desejei
Pois tudo o que eu mais quis
Foi contigo ser feliz
E vejo que me enganei

Para evitar sofrimentos
Nada mais eu falarei
A não ser te confessar
Que por um mês eu te amei
E que muito tempo tem
Que não gosto de alguém
Como de você gostei

Pra finalizar, lhe digo
O que foi o que eu mais quis
E é o que mais desejo
É poder vê-la feliz
E que haja um sujeito
Que possa fazer perfeito
Tudo aquilo que eu não fiz.

Mais um dia!

O que posso eu falar?
Sou feio e mal acabado!
Como posso imaginar
que um dia estarei casado?

Tudo que sinto por ti,
não da para mensurar.
mas se fosse-mos medir,
Daria pra encher o MAR.

O pior de estar contigo
é ter que depois ir embora,
pois nos olhos fica um brilho
que causa inveja à AURORA.

O melhor de estar contigo,
é poder andar ao "Léo"
e deitar sem compromisso,
vendo as ESTRELAS no CÉU.

Como o espaço aqui é curto,
sou obrigado a parar,
deixando pra ti bem claro
que pra SEMPRE vou te amar.

Quem decide como?

Faça com que seus sonhos influencie na sua vida,
Mas nunca deixe que sua vida influencie em teus sonhos.