Valeu muito esperar
E quero lhe agradecer
Se hoje estou feliz
Devo tudo a você
Com quem pretendo ficar
Enquanto puder viver
Este dia que passamos
Foi um dia especial
Porque eu tinha ao meu lado
Uma mulher sem igual
Que além de ser bonita
É uma moça genial.
Estar contigo estes dias
Foi pra mim, maravilhoso
Porque a tua companhia
Me deixa muito orgulhoso
Porque estando ao teu lado
Me sinto vitorioso
Se lhe desejar for pecado
Sou o maior pecador
Pois penso sempre em você
Aonde quer que eu vou
E não vivo um segundo
Sem desejar teu amor
terça-feira, 28 de junho de 2011
Foi através de um milagre
Que houve a concepção
Pois pra sua gravidez
Não houve uma relação
E dela nasceu o homem
Que mudou esta nação
Ele nasceu em Belém
Já com muito sofrimento
Porque ainda bebê
Começou o seu tormento
E sua primeira fuga
Foi montado em um jumento
Temendo o seu poder
Herodes mandou caçar
Deu a ordem a seus soldados
Para tudo vasculhar
E encontrando bebês
Todos deveriam matar
Para evitar sua morte
De um jeito esquisito
O menino foi levado
Para ficar no Egito
Até a morte de Herodes
Aquele rei maldito
Assim que Herodes morreu
Com ele ainda pequeno
Foi levado à Galiléia
O seu mais novo terreno
Pra viver em Nazaré
E ser mais um Nazareno
Escreverei aqui um pouco do que foi a vida de Jesus, como requer um pouco de estudo, vou colocando um pouco a cada dia.
Acompanhe comigo esta bela história.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Quero mostrar nestes versos
A vida de um lutador
Que em busca de progresso
Se tornou um sofredor
Vindo morar na cidade
Largando o interior
A vida aqui na cidade
É sempre uma correria
Todo mundo se matando
Vivendo sem alegria
E assim eu vou levando
A vida que eu não queria
Todo dia logo cedo
Começa a confusão
Pois tenho que enfrentar
Um monte de condução
Brigando por uma vaga
No meio da lotação
Em meio ao empurra-empurra
Estão todos sozinhos
Cada pessoa em seu mundo
Escutando seu sonzinho
Ignora todo mundo
Mesmo estando coladinho
Ao passar por tanta gente
Me sinto meio intrigado
E fico me perguntando
Como eles foram criados
Porque pelo que vejo
Não há nenhum educado
A correria da cidade
Está seu povo matando
Porque não importa a hora
Em que estou viajando
Aonde quer que eu olhe
Vejo gente cochilando
Quem é pobre mora longe
E leva bem mais pancada
Pois pra chegar ao trabalho
Acorda de madrugada
Poe um pão em um saquinho
E vai comendo na estrada
O dia é sempre corrido
Sem tempo pra conversar
Meio dia é um lanchinho
Pois não dá tempo almoçar
E como a noite é estudo
Também não pode jantar
Chegar em casa é vitória
Em fim já pode rangar
Colocar algo no buxo
Pra depois ir descansar
É uma pena ser tão tarde
Já vou ter que levantar
E assim eu vou passando
Na esperança de melhora
Pois se for pra ser assim
Eu prefiro ir embora
E viver no meio da roça
Como vivi outra hora
Eu vivo aqui na cidade
Mas eu nunca me esqueci
Da minha vida lá na roça
Na cidade em que nasci
Podendo brincar com terra
Muito feliz eu cresci
Gostaria que este povo
Pudesse ter o prazer
De passar uma semana
Na região de Irecê
E fazer alguns amigos
Descobrir o que é viver
Por enquanto vou vivendo
Só vendo o tempo passar
Porque eu sei que isto tudo
Tão logo irá acabar
E eu terei o prazer
De tornar ao meu lugar
Eram quase doze horas
Quando eu te vi entrar
De carona em um carro
Pra em seguida viajar
Pra passar a páscoa fora
E por 87 horas
Não poder contigo estar
Por toda a minha vida
Eu nunca havia desejado
Que nunca mais existisse
Um minuto feriado
Pois pra passar os três dias
Cada minuto eu sofria
Eu fiquei quase acabado
Não conheço as palavras
Pra que eu possa descrever
O quanto nesses três dias
Você me fez sofrer
Eu sofri com a sua ausência
Mais tempo sem sua presença
Chegaria até morrer
As mensagens que mandava
Um pouco me consolava
Mas você falando aquilo
Juro não imaginava
Mas se lhe visse falando
Pode ir acreditando
Eu juro que me gamava
E se for mesmo verdade
Tudo que tu me falou
Quero que fique sabendo
Há tempos me conquistou
Más com pouca oportunidade
Não tinha tido coragem
De mostrar o meu amor
Agora que estamos juntos
Quero poder Te falar
Quero mostrar pra você
O quanto posso te amar
E que estando ao seu lado
Sendo o seu namorado
Temos muito a ganhar
Peço que confie em mim
E perca todo o seu medo
E que comigo divida
Todo, e qualquer segredo
Sendo bom ou ruim
Estarei sempre afim
De lhe ouvir com muito apego
Gosto de estar ao seu lado
Em qualquer situação
Sinto um enorme prazer
Só em tocar suas mãos
Pois foi dessa forma eu sei
Que um pouco lhe conquistei
E vou ganhar seu coração
Ter que esperar é muito chato
Mas é gostoso Te esperar
É muito bom saber que logo
Contigo eu vou estar
Pra conversar a vontade
Matar toda essa saudade
E a vontade de beijar
Quando estou ao seu lado
Algo estranho acontece
As horas passam de pressa
E o dia desaparece
Ouço no ar a canção
Que toca o meu coração
Enquanto minha paixão cresce
Rabiscos de uma páscoa solitária em 2008.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Lhes contei em outros poemas
Da minha vida um pouquinho
E neste vou lhes contar
De quando fiquei sozinho
Porque a maldita morte
Levou o amigo Chiquinho
Foi numa tarde de domingo
Que a notícia se espalhou
Que depois de uma virada
Ele nos abandonou
Entristecendo os amigos
Que com sua morte chorou
A notícia de sua morte
Se espalhou rapidamente
Chegando a cada casa
Que existe em Presidente
Enlouquecendo os amigos
E todos os seus parentes
Todo o povo da cidade
Foi atrás de João do óleo
Pois sua casa estava pronta
Pra receber o velório
E lá juntou tanta gente
Que parecia um auditório
Tio João e tia Jacilene
Estavam a ponto de morrer
Porque ninguém se prepara
Para um filho perder
E nada é pior pra um pai
Que ver o filho falecer
A noite estava passando
E todo o povo a esperar
A casa estava bem cheia
Todos estavam a velar
Esperando tristemente
O corpo dele chegar
Todo mundo estava triste
Com a perda de um grande amigo
E todos a refletir
Como a vida é um perigo
E que a morte leva fácil
Aqueles que estão contigo
Só que o tempo foi passando
E o corpo não aparecia
Todo mundo imaginando
Quando ele chegaria
Pois ninguém mais agüentava
Suportar tal agonia
Esperar para os seus pais
Não era nada legal
Então passaram a ligar
Pra tudo que é hospital
Mesmo assim não encontraram
E voltaram a passar mal
Depois de terem ligado
Pra tudo que é lugar
Não obtendo resposta
Do lugar que o corpo está
Seus pais não faziam idéia
Onde deviam procurar
Um pouco longe Dalí
Bem depois da Boa Sorte
Interromperam uma festa
Pra dar notícia da morte
Que por não ser esperada
Derrubou até o mais forte
Só que em meio a esta festa
Num canto bem caladinho
Estava com uma moça
Meu velho amigo Chiquinho
Mais vivo que todo mundo
Também um pouco bebinho
Chiquinho ligou pra casa
Pra desfazer a enrola
Aliviando sua mãe
Que mandou o povo embora
Depois de comemoraram
Igual em jogo de bola
Foi assim caros leitores
Que este caso se fez
Permitindo que eu contasse
Esta história pra vocês
Do dia que o amigo Chiquinho
Morreu a primeira vez.
sábado, 14 de maio de 2011
Pra muitos, um dia comum
Pra você é especial
Aquele que deviria
Ser o dia mais legal
Em que todos te elogiam
E levantam seu astral
Você que por algum tempo
Me trouxe muita alegria
Me deixando envergonhado
Toda vez que eu a via
Pois bastava tua presença
Meu corpo todo tremia
Hoje eu tenho a chance
De poder retribuir
Escrevendo estas palavras
Dedicadas para ti
Prestando esta homenagem
Pra poder lhe ver sorrir
Hoje é teu aniversário
E deve comemorar
Fazer uma bela festa
Com os amigos se encontrar
Fazendo uma bela farra
Até o dia acabar
Eu uso aqui os meus versos
Pra poder lhe desejar
Tudo que há de melhor
Que o mundo possa lhe dar
E não lhe falta força
Pra poder sempre lutar
Desejo de coração
E com toda honestidade
Que tu possa conseguir
Tamanha felicidade
Conseguindo a cada dia
Uma maior prosperidade
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Agora escute mocinha
E preste muita atenção
Pois vou te falar do peso
Que levei no coração
Escondendo os sentimentos
E a força da paixão
Era um dia de sexta feira
Quando isto aconteceu
Eu tava triste no shopping
E um amigo apareceu
Chamando-me pra uma festa
De uma bruxa que morreu
E por eu estar sozinho
E sem ter o que fazer
No caminho desta festa
Pusemos os pés a correr
Por que sangue de vampiro
Aos montes íamos beber
Quando entramos na tal festa
Tive uma surpresa divina
Pois bem perto do portão
Tinham duas lindas meninas
Que só com os seus olhares
Percebi ser gente fina
Pra surpresa ser maior
Veio algo que eu não esperava
Com uma daquelas minas
Meu amigo namorava
E pior que o desgraçado
Não tinha dito uma palavra
Nós quatro entramos na festa
Ficamos a conversar
Sentado naquele banco
Até a festa acabar
E as coisas que nós falamos
Algumas vou relembrar
Falamos sobre a festa
E sua iluminação
E também sobre bebidas
Teve uma breve discussão
Não esquecendo a Mônica
Que foi a grande atração
Monica era o nome
Da mina que tava sozinha
E o casal era formado
Pelo Bruno e pela Aninha
Que de tanto se beijarem
Deixaram a Monica sozinha
Eu querendo ser educado
Ao lado dela fiquei
Mais não pude disfarçar
Que por seu jeito me encantei
Mas por não a conhecer
Aos poucos me controlei
Assim que a festa acabou
Nós saímos da escola
Esperando o tio da Monica
Todos sentados lá fora
E em menos de 6 minutos
As duas tinham ido embora
Naquela noite eu fiquei
Muito tempo a pensar
Se aquele rosto tão lindo
Eu voltaria a enxergar
Pois eu nunca tinha visto
Um rosto tão exemplar
Poucos dias se passaram
E o bruno veio a falar
Tem uma festa na escola
Pediram pra lhe chamar
E só precisa RG
Pra nós podermos entrar
Peguei o meu RG
E fomos pra esta festa
Ao passarmos no portão
Batemos logo de testa
E eu pensei comigo mesmo
“A rainha desta festa”
Eu fiquei muito feliz
De encontrá-la novamente
A moça que tinha no rosto
Um sorriso atraente
E umas bochechas tão fofinhas
Que nem pareciam de gente
A festa deste colégio
Foi feita dentro da quadra
Eu e o bruno ficamos
Sentados na arquibancada
Enquanto a Anna e a Monica
Dançavam com a molecada
Nesta festa eu fiquei
Somente a observar
Admirando a Monica
Sem nada poder falar
Pois só com sua amizade
Tive que me acostumar
Neste dia eu já estava
Um pouco mais brincalhão
Até cheguei a tomar
Um refrí da sua mão
E o sabor deste refri
Era Pepsi com limão
Depois que acabou a festa
As duas foram embora
De novo fiquei sozinho
E fui pra casa na hora
Enxugando aquelas lágrimas
Do meu coração que chora
Depois daquela festa
Tudo ficou diferente
Pois quase todos os dias
Elas estavam com a gente
E minha paixão por ela
Crescia freqüentemente
A cada dia que eu a via
Era maior sua beleza
Achei até que seu rosto
Foi obra da natureza
Pois só uma rosa tinha
Sincronia de beleza
O fim do ano chegou
Também chegou meu dia
Pois eu tinha que voltar
Pro interior da Bahia
E voltar pra minha cidade
Era tudo que eu queria
Eu viajei pra Bahia
Levando muita saudade
Porque eu havia conseguido
A sua grande amizade
Espero também ter deixado
Um pouquinho de saudade
Das amizades que fiz
Foi desta que mais gostei
Não foi à-toa que logo
Por ela me apaixonei
Mas com ela eu não tinha
Nenhuma chance eu sei
Foi neste ano em São Paulo
Que eu aprendi a gostar
Pois ainda não sabia
Qual era o sabor de amar
E o amor da sua amizade
Foi o que pude ganhar
Agora estou na Bahia
Sentindo muita saudade
Pois aqui também faz falta
O amor de sua amizade
Pois essa foi verdadeira
Não precisou falsidade
Espero que algum dia
Eu possa ela encontrar
Pra que com esta saudade
Eu possa logo acabar
Pois não há outra pessoa
Que eu possa comparar
Aqui eu deixo meu tchau
E um beijo pra você
Espero que algum dia
De novo possamos nos ver
Pois pra poder lhe ajudar
Eu sou capaz de morrer
Moça agora eu te falo O que não pude dizer Naquele dia que te vi Inocente pra valer Com toda sinceridade Amor senti por você
Edinaldo é meu nome Digamos que é diferente Imagine então se fosse Napoleão ou Clemente Assim então está bom Léo eu sou pra muita gente Dou meus pulos igual um gato Ou mordida igual serpente
Aqui eu fiz uma história Ligeira mais com verdade E como foi que nasceu Carinho e grande amizade Rápida mas com alegria Igual estou na Bahia Muito cheio de saudade
Esta foi a minha primeira história em cordel. eu a escrevi em dezembro de 2002 quando estava de partida de São Paulo à Bahia.
sábado, 7 de maio de 2011
Escrevo estes poucos versos
E espero ficar legal
Pois eles são dedicados
A alguém especial
Pois todo o amor que eu sinto
Por você é anormal
Eu sei que por toda vida
Problemas sempre causei
E mesmo sendo criança
Muita coisa aprontei
E que parte da tua vida
Sem querer eu baguncei
Ao chegar à sua vida
Já fui cobrando amor
Eu até lhe ameacei
Causando-lhe grande dor
Até que chegou um médico
E da barriga me tirou
Você esteve ao meu lado
Dando-me amor e carinho
Com teu corpo me aqueceu
Nunca me deixou sozinho
Também me ensinou andar
E guiou cada passinho
Eu quero te agradecer
Por tu ter me amamentado
Por ter trocado minhas fraldas
E o mau cheiro suportado
E mesmo com tudo isto
Você sempre ter me amado
Eu sei que por muitas vezes
Não comprou o que tu quis
Pra poder me dar brinquedos
Só pra me fazer feliz
Pois nada é tão doloroso
Que ver um filho infeliz
Cada vez que adoeci
Você esteve ao meu lado
Livrou-me de muitos males
Sempre com muito cuidado
Pois parte da minha infância
Passou comigo internado
Por mais que eu escreva
E consiga aqui falar
Não será suficiente
Para lhe recompensar
Pois tudo que já me deu
Nada poderá pagar
Defendeu minhas loucuras
Tentando me controlar
Pois sabia que um dia
Iria me comportar
E algo de bom faria
Para poder lhe orgulhar
Agora que estou grandinho
E um pouco mais educado
Eu poderei confessar
O quanto me sinto honrado
De ser a tua companhia
E de tê-la ao meu lado
Comemorar dia das mães
Eu não acho ser legal
Porque acho que este dia
É mais um dia normal
Pois eu acho que pra mãe
Todo dia é especial
A mãe é porto seguro
Com qual podemos contar
Pois quando temos problemas
Com ela vamos falar
Porque ela a qualquer hora
Está disposta a ajudar
Uma mãe faz sacrifícios
Difíceis de acreditar
As vezes deixa seus filhos
Para poder lhe ajudar
Sacrificando sua vida
Para a dele melhorar
CONTINUA...
terça-feira, 3 de maio de 2011
Resolvi usar meus versos
Pra falar de autoridade
Prestando minha homenagem
Pra quem manda de verdade
Que mesmo quando é chefe
Não deixa de ter bondade.
A mulher de hoje em dia
Não é apenas atriz
Ela conseguir subir
E vive bem mais feliz
Pois ta vendo uma mulher
Governar o seu país
Através de muita luta
Com honra e honestidade
As mulheres conquistaram
Esta grande liberdade
E hoje vão aonde querem
E fazem o que tem vontade
A mulher de hoje em dia
Merece todo respeito
Pois alem de trabalhar
Pouco mais que alguns sujeitos
Por vezes ganha bem menos
Por causa do preconceito
Eu enxergo nas mulheres
Toda fonte de esperança
Pois elas quem carregaram
Em seus ventres as crianças
Que acho o fruto mais lindo
De uma linda aliança
A mulher a todo instante
Mostra ser superior
Para dar luz a um filho
Suporta uma grande dor
E depois por uma vida
Faz tudo por este amor
Este tempo já passou
Não mais podendo aceitar
Que ainda existam pessoas
Que pretendem lhe explorar
Tentando mantê-la em casa
Pra lavar e cozinhar
As mulheres de hoje em dia
Tomaram todo o mercado
Mostrando ser competente
Construindo seu legado
E onde quer que passemos
Tem mulher pra todo lado
Não importa se é escola
Uma loja ou hospital
Aonde houver trabalho
A mulher é essencial
Pois supera com a cabeça
Nosso serviço braçal
A mulher que lutou tanto
Pra chegar a esta conquista
Não merece ser tratada
Desta forma tão malvista
Que a tratam diariamente
Este bando de machista
Deixo aqui meu recado
Chamando-lhes a atenção
Pra tratarem as mulheres
Com respeito e afeição
Porque nunca fez sentido
Faltar-lhes com educação.
Com o advento da internet
Nasceu este grande mal
Pois trocaram os amassos
Por namoro virtual
E esta forma de namoro
Para mim não é legal.
Namorar pela internet
Limita nosso carinho
Por isso é que não gosto
Deste namoro sozinho
Pois pra mim um bom namoro
Tem que ser bem coladinho
No Orkut e facebook
Eu vejo o povo falando
Trocando juras de amor
Sem querer se enganando
Contando pra toda rede
Que já estão namorando
Me lembro que a pouco tempo
Era tudo mais legal
Porque para ver alguém
Tinha contato visual
Não tinha esta internet
Que nos causa tanto mal
Hoje em dia é diferente
Não tem aproximação
É tudo pela internet
Namoram sem emoção
E o povo só se encontra
Para a tal reprodução
Do que vale tanto amor
Se existe esta distância
Que nos faz ficar tão longe
Como a velhice da infância
Trazendo este sofrimento
Que chega a me causar ânsia
Eu sou contra este namoro
Mas tenho que aceitar
Pois é através da internet
Que nós podemos brincar
Fingindo ser namorados
Pra ver o tempo passar
Eu sei que com a correria
Que se tem numa cidade
Não é fácil achar tempo
Pra namoro de verdade
Por isso que da tão certo
Esta tal modernidade
só que para ser honesto
eu preciso confessar
que esta linda invenção
chegou para me salvar
pois se não fosse a internet
não poderia te olhar
eu uso o msn
para lhe ter ao meu lado
pois se não fosse por ele
estaria abandonado
e hoje graças a ele
contigo já estou casado
as conversas virtuais
é útil pra muita gente
praqueles vivem tristes
e para os que vivem contente
pois disfarça a timidez
que maltrata tanta gente
através da webcam
com a transmissão de imagem
lhe sinto junto de mim
dividindo esta viagem
pois posso através da tela
viajar nesta paisagem
poder lhe ver todo dia
mesmo estando tão distante
me traz enorme alegria
Procurei por muito tempo
Esta tal felicidade
Pois queria descobrir
Se existia de verdade
E só pude conhecer
Cultivando tua amizade
Sempre a tive por perto
Mas não tinha me tocado
Que a tal felicidade
Eu só teria ao teu lado
E que sendo minha amiga
Sempre tinha me amado
Através desta amizade
Nasceu uma grande paixão
Fazendo que eu passasse
Contigo grande emoção
Cada vez eu sentia
Bater o teu coração
Cada vez que eu parava
Contigo pra conversar
Eu sentia dentro de mim
Uma paixão aumentar
Fazendo com que aumentasse
Desejo de lhe beijar
Poder deitar no teu colo
E sentir o teu carinho
Faz com que eu sofra dobrado
Sempre que estou sozinho
Pois escuto a tua voz
Falando-me bem baixinho
Espero ansiosamente
Olhando o tempo passar
Na certeza que um dia
Contigo irei viajar
Viver um grande momento
E conhecer um bom lugar
Minha amiga eu lhe agradeço
Por sempre está ao meu lado
Peço-lhe também desculpas
Por eu ter me afastado
Pois este é o maior erro
De um homem apaixonado
Amiga, quero que saiba,
Que foi com tua amizade
Que eu pude conhecer
O que é felicidade
Pois foi deitado em teu colo
Que eu fui feliz de verdade
Uma pena que não fique
Tão clara a situação
Pois esta nossa amizade
Esconde nossa paixão
E deixa nossas cabeças
Numa grande confusão
Espero que o quanto antes
Eu possa lhe encontrar
E que não seja confuso
Pois pretendo lhe beijar
E ficar junto de ti
E pra sempre lhe amar.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Não sei como começar
A falar de algo assim
Contar um caso antigo
Que um dia passei com chikin
Numa festa na GARAGEM
Até ficar bem bebim
Foi mesmo por um acaso
Que na festa lhe encontrei
Ao vê-lo lá no balcão
Do teu lado me sentei
Fui tomando uns copinhos
E logo me embriaguei
Chiquinho estava bebaço
Mas tinha boa razão
Pois sentado ao seu lado
Estava sua grande paixão
E assunto que falavam
Era de uma traição
Quanto mais pinga tomava
Mais assunto aparecia
Falava de algumas coisas
E outras coisas prometia
E me fizeram uma promessa
Que cobrarei qualquer dia
Foi depois de muita pinga
E os três muito tomados
Que a moça que ali estava
Prometeu um afilhado
Dizendo que o filho deles
Por mim, seria batizado
Depois de muita cachaça
E ter feito umas enrolas
Percebendo a madrugada
Resolvemos ir embora
A bordo do velho Hogro
Parceiro de toda hora
Ao sair lá da GARAGEM
E o Chevette procurar
Percebi que meus amigos
Não aguentavam mais andar
Um segurava o outro
Querendo se equilibrar
A linda moça me pediu
Pra dirigir o carrão
Pois achava que Chiquinho
Não tinha mais condição
Pra conduzir o Chevette
Acertando a direção
Mas depois da discussão
Resolvi não aceitar
E falei pra Chiquinho
Para casa nos levar
Dirigindo com cuidado
Pro povo não atropelar
Ao entrarmos no Chevette
Me veio logo na mente
E pedir pra por o cinto
Pois previa um acidente
Ao perceber que meu amigo
Não estava mais consciente
Só precisou 1 minuto
Pro carro chegar a cem
E ver que daquele jeito
Ele iria matar alguém
Além de matar eles dois
E decerto eu também
Ao ver a morte bem perto
Tive uma ideia genial
Eu sugeri que Chiquinho
Desse um cavalo de pau
Pois se ele corresse mais
Eu iria passar mal
Na hora em que fui falando
Senti o carro rodar
Pois Chiquinho com muita força
Eu vi a trava puxar
Fazendo-nos grande medo
De ver o hogro virar
Só que pobre é azarado
E não pode nem brincar
Pois assim que o hogro rodou
Eu vi umas luzes brilhar
Era o carro da policia
Que nos mandou encostar
Ele encostou o Chevette
E os "Gambés" pararam ao lado
Mandando sair do carro
E nele ficar encostado
Pois aquela era a hora
De todos serem revistados
O "Gambé” que nos parou
Era um velho companheiro
Nem quis nos revistar
Foi direto pros conselhos
Dizendo que desejava
Que fossemos uns forasteiros
Ele olhou para Chiquinho
Com cara de exclamação
Dizendo o quanto era errado
Aquela situação
Dirigindo embriagado
E sem habilitação
Chiquinho olhou pro Gambé
Com uma cara de desdém
E disse em tom irônico
Carta tu também não tem
E dirige como eu
Errado mais que ninguém
O home ficou vermelho
Quase a ponto de gritar
Mas respirou bem fundo
E conseguiu se controlar
E arrumou umas desculpas
Pra tentar se explicar
E eu morrendo de medo
Só conseguia dar risada
Pois quando Chiquinho falava
Mais parecia uma piada
Parecendo que o errado
Era a pessoa fardada
Pra justificar a rodada
Algo estranho ele inventou
E disse ao policial
Que a gasolina acabou
E num ato involuntário
O seu velho carro rodou
Depois de muita indaga
Escutei o home dizer
Que sua única opção
Era o carro recolher
E que no dia seguinte
Ele iria nos devolver
Ao ver o rumo da prosa
Eu avisei pra mulher
Que devia descer do carro
Pois teria que ir a pé
Porque a nossa carona
Iria ficar com o Gambé
O homem mudou de cor
Ficou branca igual farinha
Ao ver que a moça no carro
Era sua linda sobrinha
Que na visão da família
Era uma pobre coitadinha
Depois daquele momento
O Gambé veio a dizer
Que já havia decidido
O Chevette recolher
E que só no dia seguinte
Ele iria nos devolver
Nesta hora eu vi Chiquinho
Desprezar sua querida
Dizendo que se seu Chevette
Era a razão da sua vida
E que ter que vê-lo ser preso
Faria grande ferida
O Puliça ao ver aquilo
Ironizou com risada
E disse ao meu amigo
De uma forma engraçada
Se sua vida é este carro
Sua vida não vale nada
Ao ver que não tinha jeito
Resolvi interferir
E falei para Chiquinho
Que era hora de partir
E irmos a pé para casa
Tentar um pouco dormir
Mesmo contra sua vontade
Chiquinho veio a aceitar
Entregamos o Chevette
E começamos caminhar
Deixando pra trás o Hogro
Para os puliça o guardar
Eram três da madrugada
Quando fomos pra casa
Chiquinho estava bem bêbado
Seus olhos como uma brasa
E a moça com aquele encanto
Que aonde passa, arrasa
No outro dia bem cedo
Quando acabei de acordar
Fui à casa de Chiquinho
E tive que lhe acordar
Pois tínhamos combinado
De o seu carro resgatar
Chiquinho meio confuso
Acordou atordoado
Achando que tudo aquilo
Apenas tinha sonhado
Ou que fosse uma loucura
Que ele tinha fantasiado
Quando caiu na real
E retomou a razão
Tocou-se que o seu carro
Amanheceu na prisão
E que na noite anterior
Tinha feito confusão
Havíamos feito um trato
De forma muito legal
Marcamos pra logo cedo
Procurar o policial
E tentar justificar
Aquele ato irracional
Ao chegar a casa dele
Com um pouquinho de medo
Percebemos que chegamos
Na sua casa muito cedo
Porque o policial
Ainda estava no emprego
Aguardamos por um tempo
Até o homem chegar
Com uma cara de cansado
E vontade de brigar
Levando-nos pra sua sala
E nos mandado sentar
O gambé pegou um código
E nos pediu atenção
E foi mostrar pra Chiquinho
Um monte de infração
Dizendo que se julgado
Seria longa a prisão
Passamos mais de uma hora
Escutando seu sermão
Falando de tudo um pouco
Nos dando orientação
Mostrando que o que ele fez
Só se faz com um irmão
Depois de muita conversa
E de muita explicação
Aproximou-se de Chiquinho
Esticando lhe a mão
Entregando de uma vez
A chave do seu carrão
Com o Chevette liberado
E um monte de perdão
Percebi que meu amigo
Arrumou mais confusão
Pois ao sair com seu carro
Ele derrubou o portão
O puliça indignado
Sem mais querer prolongar
Pediu pra deixar quieto
Que ele mesmo ia arrumar
Pois achou se mexêssemos
A tendência era piorar
Entramos no velho Hogro
Saímos sem direção
Carregando em nossas costas
Uma hora de lição
Para nunca mais entrar
Em tamanha confusão
Assim termino esta história
Que contei aos meus amigos
De uma grande aventura
Que Chiquinho teve comigo
Por dar um cavalo de pau
Colocando-nos em perigo.
(E assim terminamos a noite. Todos a pé pra casa)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Convido meus companheiros
Pra uma reflexão
Analisando um problema
Que ocorre em toda eleição
Em que aparece as ofertas
De um bando de ladrão
É fato que na eleição
Muitos vem nos procurar
Oferecendo esmolas
Querendo os votos comprar
Brigando pra ser eleito
Para poder nos roubar
Tem coisas que nas campanhas
Me causam grandes tormentos
Quando vejo que meu povo
Troca seu voto em cimento
E engrandece o candidato
Com grande contentamento
Alem de comprar seu voto
De forma bem desleal
Eles transformam o eleitor
Em seu cabo eleitoral
Lhe enganando com a promessa
Que vai murar seu quintal
Mas confesso aos senhores
Que minha maior tristeza
É saber que esta raça
Se aproveitam da pobreza
Trocando voto em remédio
Explorando com frieza
Eu suplico ao eleitorado
Pra seus costumes mudar
E que não venda seus votos
Caso alguém queira comprar
Pois quem começa com fraudes
Fraudando vai terminar
Aquele que gasta cem
Para seu voto comprar
Tenha certeza que eleito
Dez mil irá lhe roubar
Pois nunca vi um político
Do seu querer gastar
Mas se devido à pobreza
Não lhe restar opção
Concordo que você venda
O voto a qualquer ladrão
Mas na hora de votar
Dê seu voto a um cidadão
Vender o voto é um crime
Crime maior é comprar
Agora lhe dou conselho
Venda a quem lhe procurar
Se possível peça mais
Não é crime barganhar
Mas quando estiver na urna
Com sigilo e discrição
Use bem sua cabeça
E não vote num ladrão
Evite ser mais um cúmplice
De tanta corrupção.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Convido meus companheiros Pra comigo viajar
Passando por cada point
Que existe neste lugar
Conhecendo as atrações
Que costuma nos mostrar
Remeto aos anos noventa
Voltando um pouco ao passado
Pra falar de um bem famoso
Que há tempos já foi fechado
Mas que por quase uma década
Viveu sempre lotado
Não sei falar os motivos
Por qual fecharam o boteco
Velha TABA DO CACIQUE
O famoso BAR DE TECO
Que sempre que tinha festas
De longe escutava o eco
Ainda no meu passado
Só que um pouco mais a frente
Teve a PISCINA DE OEL
Diversão pra muita gente
Onde aos sábados e domingos
Os jovens iam contentes
Lembro-me de NO LIMITE
Outro bar que lá surgiu
Este durou pouco tempo
Sua fama logo sumiu
Foi caindo o movimento
E em pouco tempo faliu
Nem só os jovens de lá
São chegados numa farra
Pois tem também os coroas
Que ainda curtem com garra
E vão ao BAR DE ODENÍ
Ver Netão e sua guitarra
Na hora da cervejinha
Que o povo não abre mão
O lugar certo é a praça
No velho BAR DO SERGÃO
Tendo também o ABRIGO
Como outra opção
Estando ainda na praça
Com vontade de comer
Dirija-se ao PEDÁGIO
Este vai satisfazer
Servindo-lhe um bom lanche
E um bom suco pra beber
Más se querem experimentar
Um sabor bem diferente
Eu recomendo o pastel
De NOÉLIA E SEUS PARENTES
Que tem o tempero certo
E é servido sempre quente
Quando chegar sexta feira
Saiba logo aonde ir
Dirija-se à rua do banco
A regra é se divertir
Comida, bebida e banda
Tudo pra você curtir
Ali na rua do banco
Que já sabe aonde é
É que está localizado
O PONTO DO ACARAJÉ
Que serve este prato típico
Que agrada homem e mulher
Eu considero a PINHOSCA
Também um grande lugar
Más este apenas indico
Pra encontro familiar
Quando procuram sossego
E um lugar pra conversar
Vamos rodar mais um pouco
Mudando de direção
Com destino à rua da igreja
Buscando mais atração
Parando pra umas cervejas
La no grande CAIPIRÃO
O CAIPIRÃO é moderno
De tudo tem um pouquinho
Serve bebida e comida
E às vezes tem um showzinho
Graças a um grande homem
Meu amigo Fernandinho
Se você está em grupo
E com pouco capital
Pra matar fome de todos
Pizza é essencial
Pois além de ser gostosa
Tem um preço bem legal
Depois de muito passeio
De comida e beberage
Chegou o grande momento
De parar de fuleragem
E falar de vez por todas
Das festas lá da GARAGEM
Esta é a mais famosa
A que eu sempre preferi
Pois foi La que várias vezes
Com o povo me diverti
Vivendo várias histórias
Que vou lhes contar aqui
Uma delas não me esqueço
Pois vale a pena lembrar
Em que vi Dany e Chiquinho
Com cerveja embriagar
Nos metendo em uma encrenca
Até a policia chegar
Falarei desta HISTÓRIA
Em um texto separado
Contando para os senhores
Cada trecho detalhado
Mostrando que certas vezes
Ficar bêbado é complicado
Voltando a falar nos points
E das festas badaladas
Insisto que a GARAGEM
É a boate mais falada
Pois e lá que encontramos
Nossos velhos camaradas
Mas se você ta cansado
E pretende relaxar
A PISCINA CAJUEIRO
Com certeza é o lugar
Onde pode jogar bola
Também baralhos e bilhar
Por último vale lembrar
Onde o povo faz amor
Uns lhes chamam de MOTEL
Outros chamam MATADOR
É pra lá que todos vão
Depois que o fogo chegou
Agradeço aos companheiros
Por terem me acompanhado
Andando pela cidade
Olhando pra todo lado
Conhecendo cada point
E onde estão alocados.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
(O grande chevett (Hogro Móvel)
Lembro-me com saudade
Do tempo que viajavam
De quando todos os amigos
Na praça se encontravam
Embarcavam no Hogro móvel
E as viagens começavam
Foi um tempo muito bom
Nosso tempo de pivete
No tempo em a molecada
Viajavam no chevete
Iam abordo tanta gente
Que parecia uma caminhonete
A disputa era acirrada
Entre os pobres delinquentes
Para saber quem sentaria
No velho banco da frente
Se enchendo de moral
Querendo parecer gente
Ruan era o mais brigão
E começou bem novinho
Se não fosse enraivecia
E brigava com Chiquinho
Que começou lhe chamar
Copiloto viadinho.
Uma vez a Hidrolândia
Foram todos sem dinheiro
Para tomar banho na fonte
Todos como forasteiros
Colocando no chevete
Bem uns nove passageiros
Lembro-me que neste dia
Começou uma confusão
Pois para lavar o chevete
Ruan não tocou a mão
Dizendo que lavar carro
É coisa de pobretão
Depois do Hogro lavado
Cheiroso e todo a brilhar
Outro mal aconteceu
O carro não quis pegar
Foi preciso a maloca
Pro chevete empurrar
A galera estava pronta
Uadson todo empolgado
Percebemos que Renato
As calças já tinha dobrado
Só que o esperto do Ruan
Correu todo envergonhado
Depois que o Hogro pegou
Eu vi o povo partir
Depois de terem passado
Um dia a se divertir
Na vila de Hidrolândia
Da cidade de Uibaí.
A saudade que ficou
Não se paga com dinheiro
Dos amigos que eu fiz
Sentando lá no poleiro
Conversando sobre tudo
Com meus velhos companheiros
(Chiquinho Maromba, o Piloto)
(Ruan, o Co-piloto)
domingo, 3 de abril de 2011
(imagem copiada do blog http://rodrygogomespedagogo.blogspot.com/)
O mês de abril já chegou
Trazendo-me sofrimento
Aumentando a solidão
Que sempre sinto aqui dentro
Pois vive minha cidade
Um dos seus grandes momentos.
Eu peço aos meus colegas
Que me sejam solidários
Tirando bastantes fotos
Deste grande aniversário
E coloquem em seus “orkuts”
Causando inveja aos otários
Ao sair de P. Dutra
Com a intenção de estudar
Sem querer deixei para trás
A melhor terra que há
Mas penso diariamente
No dia em que vou voltar
É sempre no mês de abril
Que a saudade manifesta
Pois sei que é neste mês
Que ocorre a grande festa
Trazendo grande alegria
Para o povo que alí resta.
Nesta época em P. Dutra
Ocorre processo inverso
Pois o povo que está fora
Pras suas casas regressam
Trazendo com seus estudos
Esperança de progresso
Eu luto com este fim
De um dia poder ajudar
Levando conhecimento
Para o progresso de lá
E saber que a juventude
Não mais terá que migrar
Ao viver na correria
Passamos a dar valor
De como é prazeroso
Viver no interior
Tendo por perto os parentes
Irmão, tios, pais e avô
Eu me lembro da infância
Das coisas que não vem mais
De como todos brincavam
Imitando os nossos pais
Eram todos diretores
E atores principais.
Me lembro que se formava
Na Rua Largo da Paz
Um grupo muito empolgado
Com uns trinta, talvez mais
Pra brincar de cai no poço
Ou pega-pega, tanto faz.
Saudade sinto também
De mais uma diversão
Do tempo em todo mundo
Só queria patinação
E faziam da rua do banco
O point da diversão
A praça vivia lotada
Já era encontro marcado
Todo dia à tardinha
Tinha gente pra todo lado
Eram todos muito jovens
Se divertindo aos bocados
Mas a atração principal
Que tem na cidade minha
São as festas anuais
Chamada Rainha da Pinha
Que traz de volta o seu povo
Enchendo a cidadezinha
É sempre no mês de abril
Que ocorre a micareta
Rapazes beijam a mil
As moças fazem carreta
Dizendo que não gostou
Deixando a coisa bem preta
Foi mesmo no interior
Que fiz grandes amizades
E por isso correm as lágrimas
Ao me lembrar da cidade
Em que se ver nas pessoas
Grandes gestos de bondade.
Assim acabo estes versos
Com grande satisfação
Dizendo ao meus amigos
Para honrarem seu sertão
E faça com que ele cresça
E apareça à Nação.
Nordestino é bicho besta
E vive se enganando
Se volta de uma capital
Acha que está arrasando
Com uma moto velha acabada
Com multa e alienada
E muitos micos pagando
Comigo foi bem assim
Em certa vez que cheguei
Ao visitar as meninas
Amigas que lá deixei
Que só bastou avistar
Eu pedi para beijar
E um encontro marquei
Vejam só a enrascada
Que criei para meu lado
Com duas melhores amigas
Encontros tinha marcado
Achando que ao anoitecer
Uma dela iria ter
Sentada junto ao meu lado
De início foi tudo bem
Tava tudo combinado
A hora do nosso encontro
Os beijos, tudo acertado
Só tinha que esperar
E a noite encontrar
Cada uma de um lado
Só que agora, meus amigos
O circo pegou foi fogo
Pois quando se preparavam
Descobriram todo o jogo
E foram juntas pra festa
Mostrando quem é que presta
Pra fazer homem de bobo
Amigos, naquele dia
Eu aprendi a lição
Descobri que sentimento
É uno, sem divisão
E se quiser namorar
Decida sem ofertar
Pra não criar confusão.
Começar é muito chato
Não gosto de me explicar
Más depois do que me disse
Como posso me calar
Pois sei que não sou perfeito
E uma faca no meu peito
Eu senti você cravar
Sei que falam por aí
Que não tenho sentimento
A verdade é que não sabem
O quanto é grande o sofrimento
De escutar sua paixão
Confessar uma traição
Aumentando o seu tormento
Eu já tava a um bom tempo
Sem me envolver com alguém
Pois sempre que eu me envolvo
Eu me machuco também
Pois por estar apaixonado
Me deixo ser enganado
Confiando em alguém
Viver bem desconfiado
Já não acho uma beleza
Más só agora descobrir
Que pior é ter certeza
Que a pessoa que você ama
Também deita em outra cama
E lhe conta com frieza
Assim que te conheci
Eu senti algo mudar
Foi bem rápido percebi
Que estava a me apaixonar
Me afundando numa enrascada
Pois sabia que era casada
E iria me complicar
Más com o passar do tempo
Eu fiquei meio empolgado
Pois ouvir você contar
Que havia se separado
Me alegrei feito criança
Pois crescia a esperança
De tê-la junto ao meu lado
Passaram-se poucos dias
E algo me surpreendeu
Quase perdi o equilíbrio
De um beijo que tu meu deu
Foi então que percebi
Que a paixão que eu senti
Era mais forte que eu
Tudo parecia um sonho
Difícil de acreditar
Pensava até ser delírio
Que eu estava a te beijar
E com tamanha emoção
Aumentava minha paixão
Simplesmente ao te abraçar
Os dias foram passando
E eu fui te conhecendo
Apareceram amigos
E os problemas foram crescendo
Pois comecei a enxergar
E de você desconfiar
No que tava se metendo
Muita coisa aconteceu
Que diz respeito a você
E é por esta razão
Que preferi não escrever
Só quero aqui te lembrar
Que cabe a você pensar
Para poder me compreender
Só tenho a te agradecer
Por ter estado ao meu lado
Pois quando contigo eu tava
Me sentia realizado
Podendo agora afirmar
Que cheguei a me achar
O maior apaixonado
As coisas que eu sentia
A julgar por minha dor
Agora posso afirmar
Com certeza era amor
E por isso posso dizer
Que não guardarei de você
Nem um pouco de rancor
Vou terminar esses versos
Sem muita coisa explicar
Pois eu sei que com palavras
Sem querer vou machucar
Mais o que eu posso dizer
É que já mais vou te esquecer
Ou deixar de te gostar
Percebo que foi em vão
Tudo que eu planejei
Pra ficar sempre ao teu lado
Como tanto desejei
Pois tudo o que eu mais quis
Foi contigo ser feliz
E vejo que me enganei
Para evitar sofrimentos
Nada mais eu falarei
A não ser te confessar
Que por um mês eu te amei
E que muito tempo tem
Que não gosto de alguém
Como de você gostei
Pra finalizar, lhe digo
O que foi o que eu mais quis
E é o que mais desejo
É poder vê-la feliz
E que haja um sujeito
Que possa fazer perfeito
Tudo aquilo que eu não fiz.