quinta-feira, 28 de abril de 2011
Esta Tal Modernidade
Com o advento da internet
Nasceu este grande mal
Pois trocaram os amassos
Por namoro virtual
E esta forma de namoro
Para mim não é legal.
Namorar pela internet
Limita nosso carinho
Por isso é que não gosto
Deste namoro sozinho
Pois pra mim um bom namoro
Tem que ser bem coladinho
No Orkut e facebook
Eu vejo o povo falando
Trocando juras de amor
Sem querer se enganando
Contando pra toda rede
Que já estão namorando
Me lembro que a pouco tempo
Era tudo mais legal
Porque para ver alguém
Tinha contato visual
Não tinha esta internet
Que nos causa tanto mal
Hoje em dia é diferente
Não tem aproximação
É tudo pela internet
Namoram sem emoção
E o povo só se encontra
Para a tal reprodução
Do que vale tanto amor
Se existe esta distância
Que nos faz ficar tão longe
Como a velhice da infância
Trazendo este sofrimento
Que chega a me causar ânsia
Eu sou contra este namoro
Mas tenho que aceitar
Pois é através da internet
Que nós podemos brincar
Fingindo ser namorados
Pra ver o tempo passar
Eu sei que com a correria
Que se tem numa cidade
Não é fácil achar tempo
Pra namoro de verdade
Por isso que da tão certo
Esta tal modernidade
só que para ser honesto
eu preciso confessar
que esta linda invenção
chegou para me salvar
pois se não fosse a internet
não poderia te olhar
eu uso o msn
para lhe ter ao meu lado
pois se não fosse por ele
estaria abandonado
e hoje graças a ele
contigo já estou casado
as conversas virtuais
é útil pra muita gente
praqueles vivem tristes
e para os que vivem contente
pois disfarça a timidez
que maltrata tanta gente
através da webcam
com a transmissão de imagem
lhe sinto junto de mim
dividindo esta viagem
pois posso através da tela
viajar nesta paisagem
poder lhe ver todo dia
mesmo estando tão distante
me traz enorme alegria
(continua em breve, aguarde)
sábado, 23 de abril de 2011
Isto é Ser Feliz.
Procurei por muito tempo
Esta tal felicidade
Pois queria descobrir
Se existia de verdade
E só pude conhecer
Cultivando tua amizade
Sempre a tive por perto
Mas não tinha me tocado
Que a tal felicidade
Eu só teria ao teu lado
E que sendo minha amiga
Sempre tinha me amado
Através desta amizade
Nasceu uma grande paixão
Fazendo que eu passasse
Contigo grande emoção
Cada vez eu sentia
Bater o teu coração
Cada vez que eu parava
Contigo pra conversar
Eu sentia dentro de mim
Uma paixão aumentar
Fazendo com que aumentasse
Desejo de lhe beijar
Poder deitar no teu colo
E sentir o teu carinho
Faz com que eu sofra dobrado
Sempre que estou sozinho
Pois escuto a tua voz
Falando-me bem baixinho
Espero ansiosamente
Olhando o tempo passar
Na certeza que um dia
Contigo irei viajar
Viver um grande momento
E conhecer um bom lugar
Minha amiga eu lhe agradeço
Por sempre está ao meu lado
Peço-lhe também desculpas
Por eu ter me afastado
Pois este é o maior erro
De um homem apaixonado
Amiga, quero que saiba,
Que foi com tua amizade
Que eu pude conhecer
O que é felicidade
Pois foi deitado em teu colo
Que eu fui feliz de verdade
Uma pena que não fique
Tão clara a situação
Pois esta nossa amizade
Esconde nossa paixão
E deixa nossas cabeças
Numa grande confusão
Espero que o quanto antes
Eu possa lhe encontrar
E que não seja confuso
Pois pretendo lhe beijar
E ficar junto de ti
E pra sempre lhe amar.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Não sei como começar
A falar de algo assim
Contar um caso antigo
Que um dia passei com chikin
Numa festa na GARAGEM
Até ficar bem bebim
Foi mesmo por um acaso
Que na festa lhe encontrei
Ao vê-lo lá no balcão
Do teu lado me sentei
Fui tomando uns copinhos
E logo me embriaguei
Chiquinho estava bebaço
Mas tinha boa razão
Pois sentado ao seu lado
Estava sua grande paixão
E assunto que falavam
Era de uma traição
Quanto mais pinga tomava
Mais assunto aparecia
Falava de algumas coisas
E outras coisas prometia
E me fizeram uma promessa
Que cobrarei qualquer dia
Foi depois de muita pinga
E os três muito tomados
Que a moça que ali estava
Prometeu um afilhado
Dizendo que o filho deles
Por mim, seria batizado
Depois de muita cachaça
E ter feito umas enrolas
Percebendo a madrugada
Resolvemos ir embora
A bordo do velho Hogro
Parceiro de toda hora
Ao sair lá da GARAGEM
E o Chevette procurar
Percebi que meus amigos
Não aguentavam mais andar
Um segurava o outro
Querendo se equilibrar
A linda moça me pediu
Pra dirigir o carrão
Pois achava que Chiquinho
Não tinha mais condição
Pra conduzir o Chevette
Acertando a direção
Mas depois da discussão
Resolvi não aceitar
E falei pra Chiquinho
Para casa nos levar
Dirigindo com cuidado
Pro povo não atropelar
Ao entrarmos no Chevette
Me veio logo na mente
E pedir pra por o cinto
Pois previa um acidente
Ao perceber que meu amigo
Não estava mais consciente
Só precisou 1 minuto
Pro carro chegar a cem
E ver que daquele jeito
Ele iria matar alguém
Além de matar eles dois
E decerto eu também
Ao ver a morte bem perto
Tive uma ideia genial
Eu sugeri que Chiquinho
Desse um cavalo de pau
Pois se ele corresse mais
Eu iria passar mal
Na hora em que fui falando
Senti o carro rodar
Pois Chiquinho com muita força
Eu vi a trava puxar
Fazendo-nos grande medo
De ver o hogro virar
Só que pobre é azarado
E não pode nem brincar
Pois assim que o hogro rodou
Eu vi umas luzes brilhar
Era o carro da policia
Que nos mandou encostar
Ele encostou o Chevette
E os "Gambés" pararam ao lado
Mandando sair do carro
E nele ficar encostado
Pois aquela era a hora
De todos serem revistados
O "Gambé” que nos parou
Era um velho companheiro
Nem quis nos revistar
Foi direto pros conselhos
Dizendo que desejava
Que fossemos uns forasteiros
Ele olhou para Chiquinho
Com cara de exclamação
Dizendo o quanto era errado
Aquela situação
Dirigindo embriagado
E sem habilitação
Chiquinho olhou pro Gambé
Com uma cara de desdém
E disse em tom irônico
Carta tu também não tem
E dirige como eu
Errado mais que ninguém
O home ficou vermelho
Quase a ponto de gritar
Mas respirou bem fundo
E conseguiu se controlar
E arrumou umas desculpas
Pra tentar se explicar
E eu morrendo de medo
Só conseguia dar risada
Pois quando Chiquinho falava
Mais parecia uma piada
Parecendo que o errado
Era a pessoa fardada
Pra justificar a rodada
Algo estranho ele inventou
E disse ao policial
Que a gasolina acabou
E num ato involuntário
O seu velho carro rodou
Depois de muita indaga
Escutei o home dizer
Que sua única opção
Era o carro recolher
E que no dia seguinte
Ele iria nos devolver
Ao ver o rumo da prosa
Eu avisei pra mulher
Que devia descer do carro
Pois teria que ir a pé
Porque a nossa carona
Iria ficar com o Gambé
O homem mudou de cor
Ficou branca igual farinha
Ao ver que a moça no carro
Era sua linda sobrinha
Que na visão da família
Era uma pobre coitadinha
Depois daquele momento
O Gambé veio a dizer
Que já havia decidido
O Chevette recolher
E que só no dia seguinte
Ele iria nos devolver
Nesta hora eu vi Chiquinho
Desprezar sua querida
Dizendo que se seu Chevette
Era a razão da sua vida
E que ter que vê-lo ser preso
Faria grande ferida
O Puliça ao ver aquilo
Ironizou com risada
E disse ao meu amigo
De uma forma engraçada
Se sua vida é este carro
Sua vida não vale nada
Ao ver que não tinha jeito
Resolvi interferir
E falei para Chiquinho
Que era hora de partir
E irmos a pé para casa
Tentar um pouco dormir
Mesmo contra sua vontade
Chiquinho veio a aceitar
Entregamos o Chevette
E começamos caminhar
Deixando pra trás o Hogro
Para os puliça o guardar
Eram três da madrugada
Quando fomos pra casa
Chiquinho estava bem bêbado
Seus olhos como uma brasa
E a moça com aquele encanto
Que aonde passa, arrasa
No outro dia bem cedo
Quando acabei de acordar
Fui à casa de Chiquinho
E tive que lhe acordar
Pois tínhamos combinado
De o seu carro resgatar
Chiquinho meio confuso
Acordou atordoado
Achando que tudo aquilo
Apenas tinha sonhado
Ou que fosse uma loucura
Que ele tinha fantasiado
Quando caiu na real
E retomou a razão
Tocou-se que o seu carro
Amanheceu na prisão
E que na noite anterior
Tinha feito confusão
Havíamos feito um trato
De forma muito legal
Marcamos pra logo cedo
Procurar o policial
E tentar justificar
Aquele ato irracional
Ao chegar a casa dele
Com um pouquinho de medo
Percebemos que chegamos
Na sua casa muito cedo
Porque o policial
Ainda estava no emprego
Aguardamos por um tempo
Até o homem chegar
Com uma cara de cansado
E vontade de brigar
Levando-nos pra sua sala
E nos mandado sentar
O gambé pegou um código
E nos pediu atenção
E foi mostrar pra Chiquinho
Um monte de infração
Dizendo que se julgado
Seria longa a prisão
Passamos mais de uma hora
Escutando seu sermão
Falando de tudo um pouco
Nos dando orientação
Mostrando que o que ele fez
Só se faz com um irmão
Depois de muita conversa
E de muita explicação
Aproximou-se de Chiquinho
Esticando lhe a mão
Entregando de uma vez
A chave do seu carrão
Com o Chevette liberado
E um monte de perdão
Percebi que meu amigo
Arrumou mais confusão
Pois ao sair com seu carro
Ele derrubou o portão
O puliça indignado
Sem mais querer prolongar
Pediu pra deixar quieto
Que ele mesmo ia arrumar
Pois achou se mexêssemos
A tendência era piorar
Entramos no velho Hogro
Saímos sem direção
Carregando em nossas costas
Uma hora de lição
Para nunca mais entrar
Em tamanha confusão
Assim termino esta história
Que contei aos meus amigos
De uma grande aventura
Que Chiquinho teve comigo
Por dar um cavalo de pau
Colocando-nos em perigo.
(E assim terminamos a noite. Todos a pé pra casa)
A falar de algo assim
Contar um caso antigo
Que um dia passei com chikin
Numa festa na GARAGEM
Até ficar bem bebim
Foi mesmo por um acaso
Que na festa lhe encontrei
Ao vê-lo lá no balcão
Do teu lado me sentei
Fui tomando uns copinhos
E logo me embriaguei
Chiquinho estava bebaço
Mas tinha boa razão
Pois sentado ao seu lado
Estava sua grande paixão
E assunto que falavam
Era de uma traição
Quanto mais pinga tomava
Mais assunto aparecia
Falava de algumas coisas
E outras coisas prometia
E me fizeram uma promessa
Que cobrarei qualquer dia
Foi depois de muita pinga
E os três muito tomados
Que a moça que ali estava
Prometeu um afilhado
Dizendo que o filho deles
Por mim, seria batizado
Depois de muita cachaça
E ter feito umas enrolas
Percebendo a madrugada
Resolvemos ir embora
A bordo do velho Hogro
Parceiro de toda hora
Ao sair lá da GARAGEM
E o Chevette procurar
Percebi que meus amigos
Não aguentavam mais andar
Um segurava o outro
Querendo se equilibrar
A linda moça me pediu
Pra dirigir o carrão
Pois achava que Chiquinho
Não tinha mais condição
Pra conduzir o Chevette
Acertando a direção
Mas depois da discussão
Resolvi não aceitar
E falei pra Chiquinho
Para casa nos levar
Dirigindo com cuidado
Pro povo não atropelar
Ao entrarmos no Chevette
Me veio logo na mente
E pedir pra por o cinto
Pois previa um acidente
Ao perceber que meu amigo
Não estava mais consciente
Só precisou 1 minuto
Pro carro chegar a cem
E ver que daquele jeito
Ele iria matar alguém
Além de matar eles dois
E decerto eu também
Ao ver a morte bem perto
Tive uma ideia genial
Eu sugeri que Chiquinho
Desse um cavalo de pau
Pois se ele corresse mais
Eu iria passar mal
Na hora em que fui falando
Senti o carro rodar
Pois Chiquinho com muita força
Eu vi a trava puxar
Fazendo-nos grande medo
De ver o hogro virar
Só que pobre é azarado
E não pode nem brincar
Pois assim que o hogro rodou
Eu vi umas luzes brilhar
Era o carro da policia
Que nos mandou encostar
Ele encostou o Chevette
E os "Gambés" pararam ao lado
Mandando sair do carro
E nele ficar encostado
Pois aquela era a hora
De todos serem revistados
O "Gambé” que nos parou
Era um velho companheiro
Nem quis nos revistar
Foi direto pros conselhos
Dizendo que desejava
Que fossemos uns forasteiros
Ele olhou para Chiquinho
Com cara de exclamação
Dizendo o quanto era errado
Aquela situação
Dirigindo embriagado
E sem habilitação
Chiquinho olhou pro Gambé
Com uma cara de desdém
E disse em tom irônico
Carta tu também não tem
E dirige como eu
Errado mais que ninguém
O home ficou vermelho
Quase a ponto de gritar
Mas respirou bem fundo
E conseguiu se controlar
E arrumou umas desculpas
Pra tentar se explicar
E eu morrendo de medo
Só conseguia dar risada
Pois quando Chiquinho falava
Mais parecia uma piada
Parecendo que o errado
Era a pessoa fardada
Pra justificar a rodada
Algo estranho ele inventou
E disse ao policial
Que a gasolina acabou
E num ato involuntário
O seu velho carro rodou
Depois de muita indaga
Escutei o home dizer
Que sua única opção
Era o carro recolher
E que no dia seguinte
Ele iria nos devolver
Ao ver o rumo da prosa
Eu avisei pra mulher
Que devia descer do carro
Pois teria que ir a pé
Porque a nossa carona
Iria ficar com o Gambé
O homem mudou de cor
Ficou branca igual farinha
Ao ver que a moça no carro
Era sua linda sobrinha
Que na visão da família
Era uma pobre coitadinha
Depois daquele momento
O Gambé veio a dizer
Que já havia decidido
O Chevette recolher
E que só no dia seguinte
Ele iria nos devolver
Nesta hora eu vi Chiquinho
Desprezar sua querida
Dizendo que se seu Chevette
Era a razão da sua vida
E que ter que vê-lo ser preso
Faria grande ferida
O Puliça ao ver aquilo
Ironizou com risada
E disse ao meu amigo
De uma forma engraçada
Se sua vida é este carro
Sua vida não vale nada
Ao ver que não tinha jeito
Resolvi interferir
E falei para Chiquinho
Que era hora de partir
E irmos a pé para casa
Tentar um pouco dormir
Mesmo contra sua vontade
Chiquinho veio a aceitar
Entregamos o Chevette
E começamos caminhar
Deixando pra trás o Hogro
Para os puliça o guardar
Eram três da madrugada
Quando fomos pra casa
Chiquinho estava bem bêbado
Seus olhos como uma brasa
E a moça com aquele encanto
Que aonde passa, arrasa
No outro dia bem cedo
Quando acabei de acordar
Fui à casa de Chiquinho
E tive que lhe acordar
Pois tínhamos combinado
De o seu carro resgatar
Chiquinho meio confuso
Acordou atordoado
Achando que tudo aquilo
Apenas tinha sonhado
Ou que fosse uma loucura
Que ele tinha fantasiado
Quando caiu na real
E retomou a razão
Tocou-se que o seu carro
Amanheceu na prisão
E que na noite anterior
Tinha feito confusão
Havíamos feito um trato
De forma muito legal
Marcamos pra logo cedo
Procurar o policial
E tentar justificar
Aquele ato irracional
Ao chegar a casa dele
Com um pouquinho de medo
Percebemos que chegamos
Na sua casa muito cedo
Porque o policial
Ainda estava no emprego
Aguardamos por um tempo
Até o homem chegar
Com uma cara de cansado
E vontade de brigar
Levando-nos pra sua sala
E nos mandado sentar
O gambé pegou um código
E nos pediu atenção
E foi mostrar pra Chiquinho
Um monte de infração
Dizendo que se julgado
Seria longa a prisão
Passamos mais de uma hora
Escutando seu sermão
Falando de tudo um pouco
Nos dando orientação
Mostrando que o que ele fez
Só se faz com um irmão
Depois de muita conversa
E de muita explicação
Aproximou-se de Chiquinho
Esticando lhe a mão
Entregando de uma vez
A chave do seu carrão
Com o Chevette liberado
E um monte de perdão
Percebi que meu amigo
Arrumou mais confusão
Pois ao sair com seu carro
Ele derrubou o portão
O puliça indignado
Sem mais querer prolongar
Pediu pra deixar quieto
Que ele mesmo ia arrumar
Pois achou se mexêssemos
A tendência era piorar
Entramos no velho Hogro
Saímos sem direção
Carregando em nossas costas
Uma hora de lição
Para nunca mais entrar
Em tamanha confusão
Assim termino esta história
Que contei aos meus amigos
De uma grande aventura
Que Chiquinho teve comigo
Por dar um cavalo de pau
Colocando-nos em perigo.
(E assim terminamos a noite. Todos a pé pra casa)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Convido meus companheiros
Pra uma reflexão
Analisando um problema
Que ocorre em toda eleição
Em que aparece as ofertas
De um bando de ladrão
É fato que na eleição
Muitos vem nos procurar
Oferecendo esmolas
Querendo os votos comprar
Brigando pra ser eleito
Para poder nos roubar
Tem coisas que nas campanhas
Me causam grandes tormentos
Quando vejo que meu povo
Troca seu voto em cimento
E engrandece o candidato
Com grande contentamento
Alem de comprar seu voto
De forma bem desleal
Eles transformam o eleitor
Em seu cabo eleitoral
Lhe enganando com a promessa
Que vai murar seu quintal
Mas confesso aos senhores
Que minha maior tristeza
É saber que esta raça
Se aproveitam da pobreza
Trocando voto em remédio
Explorando com frieza
Eu suplico ao eleitorado
Pra seus costumes mudar
E que não venda seus votos
Caso alguém queira comprar
Pois quem começa com fraudes
Fraudando vai terminar
Aquele que gasta cem
Para seu voto comprar
Tenha certeza que eleito
Dez mil irá lhe roubar
Pois nunca vi um político
Do seu querer gastar
Mas se devido à pobreza
Não lhe restar opção
Concordo que você venda
O voto a qualquer ladrão
Mas na hora de votar
Dê seu voto a um cidadão
Vender o voto é um crime
Crime maior é comprar
Agora lhe dou conselho
Venda a quem lhe procurar
Se possível peça mais
Não é crime barganhar
Mas quando estiver na urna
Com sigilo e discrição
Use bem sua cabeça
E não vote num ladrão
Evite ser mais um cúmplice
De tanta corrupção.
Pra uma reflexão
Analisando um problema
Que ocorre em toda eleição
Em que aparece as ofertas
De um bando de ladrão
É fato que na eleição
Muitos vem nos procurar
Oferecendo esmolas
Querendo os votos comprar
Brigando pra ser eleito
Para poder nos roubar
Tem coisas que nas campanhas
Me causam grandes tormentos
Quando vejo que meu povo
Troca seu voto em cimento
E engrandece o candidato
Com grande contentamento
Alem de comprar seu voto
De forma bem desleal
Eles transformam o eleitor
Em seu cabo eleitoral
Lhe enganando com a promessa
Que vai murar seu quintal
Mas confesso aos senhores
Que minha maior tristeza
É saber que esta raça
Se aproveitam da pobreza
Trocando voto em remédio
Explorando com frieza
Eu suplico ao eleitorado
Pra seus costumes mudar
E que não venda seus votos
Caso alguém queira comprar
Pois quem começa com fraudes
Fraudando vai terminar
Aquele que gasta cem
Para seu voto comprar
Tenha certeza que eleito
Dez mil irá lhe roubar
Pois nunca vi um político
Do seu querer gastar
Mas se devido à pobreza
Não lhe restar opção
Concordo que você venda
O voto a qualquer ladrão
Mas na hora de votar
Dê seu voto a um cidadão
Vender o voto é um crime
Crime maior é comprar
Agora lhe dou conselho
Venda a quem lhe procurar
Se possível peça mais
Não é crime barganhar
Mas quando estiver na urna
Com sigilo e discrição
Use bem sua cabeça
E não vote num ladrão
Evite ser mais um cúmplice
De tanta corrupção.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Convido meus companheiros Pra comigo viajar
Passando por cada point
Que existe neste lugar
Conhecendo as atrações
Que costuma nos mostrar
Remeto aos anos noventa
Voltando um pouco ao passado
Pra falar de um bem famoso
Que há tempos já foi fechado
Mas que por quase uma década
Viveu sempre lotado
Não sei falar os motivos
Por qual fecharam o boteco
Velha TABA DO CACIQUE
O famoso BAR DE TECO
Que sempre que tinha festas
De longe escutava o eco
Ainda no meu passado
Só que um pouco mais a frente
Teve a PISCINA DE OEL
Diversão pra muita gente
Onde aos sábados e domingos
Os jovens iam contentes
Lembro-me de NO LIMITE
Outro bar que lá surgiu
Este durou pouco tempo
Sua fama logo sumiu
Foi caindo o movimento
E em pouco tempo faliu
Nem só os jovens de lá
São chegados numa farra
Pois tem também os coroas
Que ainda curtem com garra
E vão ao BAR DE ODENÍ
Ver Netão e sua guitarra
Na hora da cervejinha
Que o povo não abre mão
O lugar certo é a praça
No velho BAR DO SERGÃO
Tendo também o ABRIGO
Como outra opção
Estando ainda na praça
Com vontade de comer
Dirija-se ao PEDÁGIO
Este vai satisfazer
Servindo-lhe um bom lanche
E um bom suco pra beber
Más se querem experimentar
Um sabor bem diferente
Eu recomendo o pastel
De NOÉLIA E SEUS PARENTES
Que tem o tempero certo
E é servido sempre quente
Quando chegar sexta feira
Saiba logo aonde ir
Dirija-se à rua do banco
A regra é se divertir
Comida, bebida e banda
Tudo pra você curtir
Ali na rua do banco
Que já sabe aonde é
É que está localizado
O PONTO DO ACARAJÉ
Que serve este prato típico
Que agrada homem e mulher
Eu considero a PINHOSCA
Também um grande lugar
Más este apenas indico
Pra encontro familiar
Quando procuram sossego
E um lugar pra conversar
Vamos rodar mais um pouco
Mudando de direção
Com destino à rua da igreja
Buscando mais atração
Parando pra umas cervejas
La no grande CAIPIRÃO
O CAIPIRÃO é moderno
De tudo tem um pouquinho
Serve bebida e comida
E às vezes tem um showzinho
Graças a um grande homem
Meu amigo Fernandinho
Se você está em grupo
E com pouco capital
Pra matar fome de todos
Pizza é essencial
Pois além de ser gostosa
Tem um preço bem legal
Depois de muito passeio
De comida e beberage
Chegou o grande momento
De parar de fuleragem
E falar de vez por todas
Das festas lá da GARAGEM
Esta é a mais famosa
A que eu sempre preferi
Pois foi La que várias vezes
Com o povo me diverti
Vivendo várias histórias
Que vou lhes contar aqui
Uma delas não me esqueço
Pois vale a pena lembrar
Em que vi Dany e Chiquinho
Com cerveja embriagar
Nos metendo em uma encrenca
Até a policia chegar
Falarei desta HISTÓRIA
Em um texto separado
Contando para os senhores
Cada trecho detalhado
Mostrando que certas vezes
Ficar bêbado é complicado
Voltando a falar nos points
E das festas badaladas
Insisto que a GARAGEM
É a boate mais falada
Pois e lá que encontramos
Nossos velhos camaradas
Mas se você ta cansado
E pretende relaxar
A PISCINA CAJUEIRO
Com certeza é o lugar
Onde pode jogar bola
Também baralhos e bilhar
Por último vale lembrar
Onde o povo faz amor
Uns lhes chamam de MOTEL
Outros chamam MATADOR
É pra lá que todos vão
Depois que o fogo chegou
Agradeço aos companheiros
Por terem me acompanhado
Andando pela cidade
Olhando pra todo lado
Conhecendo cada point
E onde estão alocados.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
(O grande chevett (Hogro Móvel)
Lembro-me com saudade
Do tempo que viajavam
De quando todos os amigos
Na praça se encontravam
Embarcavam no Hogro móvel
E as viagens começavam
Foi um tempo muito bom
Nosso tempo de pivete
No tempo em a molecada
Viajavam no chevete
Iam abordo tanta gente
Que parecia uma caminhonete
A disputa era acirrada
Entre os pobres delinquentes
Para saber quem sentaria
No velho banco da frente
Se enchendo de moral
Querendo parecer gente
Ruan era o mais brigão
E começou bem novinho
Se não fosse enraivecia
E brigava com Chiquinho
Que começou lhe chamar
Copiloto viadinho.
Uma vez a Hidrolândia
Foram todos sem dinheiro
Para tomar banho na fonte
Todos como forasteiros
Colocando no chevete
Bem uns nove passageiros
Lembro-me que neste dia
Começou uma confusão
Pois para lavar o chevete
Ruan não tocou a mão
Dizendo que lavar carro
É coisa de pobretão
Depois do Hogro lavado
Cheiroso e todo a brilhar
Outro mal aconteceu
O carro não quis pegar
Foi preciso a maloca
Pro chevete empurrar
A galera estava pronta
Uadson todo empolgado
Percebemos que Renato
As calças já tinha dobrado
Só que o esperto do Ruan
Correu todo envergonhado
Depois que o Hogro pegou
Eu vi o povo partir
Depois de terem passado
Um dia a se divertir
Na vila de Hidrolândia
Da cidade de Uibaí.
A saudade que ficou
Não se paga com dinheiro
Dos amigos que eu fiz
Sentando lá no poleiro
Conversando sobre tudo
Com meus velhos companheiros
(Chiquinho Maromba, o Piloto)
(Ruan, o Co-piloto)
domingo, 3 de abril de 2011
(imagem copiada do blog http://rodrygogomespedagogo.blogspot.com/)
O mês de abril já chegou
Trazendo-me sofrimento
Aumentando a solidão
Que sempre sinto aqui dentro
Pois vive minha cidade
Um dos seus grandes momentos.
Eu peço aos meus colegas
Que me sejam solidários
Tirando bastantes fotos
Deste grande aniversário
E coloquem em seus “orkuts”
Causando inveja aos otários
Ao sair de P. Dutra
Com a intenção de estudar
Sem querer deixei para trás
A melhor terra que há
Mas penso diariamente
No dia em que vou voltar
É sempre no mês de abril
Que a saudade manifesta
Pois sei que é neste mês
Que ocorre a grande festa
Trazendo grande alegria
Para o povo que alí resta.
Nesta época em P. Dutra
Ocorre processo inverso
Pois o povo que está fora
Pras suas casas regressam
Trazendo com seus estudos
Esperança de progresso
Eu luto com este fim
De um dia poder ajudar
Levando conhecimento
Para o progresso de lá
E saber que a juventude
Não mais terá que migrar
Ao viver na correria
Passamos a dar valor
De como é prazeroso
Viver no interior
Tendo por perto os parentes
Irmão, tios, pais e avô
Eu me lembro da infância
Das coisas que não vem mais
De como todos brincavam
Imitando os nossos pais
Eram todos diretores
E atores principais.
Me lembro que se formava
Na Rua Largo da Paz
Um grupo muito empolgado
Com uns trinta, talvez mais
Pra brincar de cai no poço
Ou pega-pega, tanto faz.
Saudade sinto também
De mais uma diversão
Do tempo em todo mundo
Só queria patinação
E faziam da rua do banco
O point da diversão
A praça vivia lotada
Já era encontro marcado
Todo dia à tardinha
Tinha gente pra todo lado
Eram todos muito jovens
Se divertindo aos bocados
Mas a atração principal
Que tem na cidade minha
São as festas anuais
Chamada Rainha da Pinha
Que traz de volta o seu povo
Enchendo a cidadezinha
É sempre no mês de abril
Que ocorre a micareta
Rapazes beijam a mil
As moças fazem carreta
Dizendo que não gostou
Deixando a coisa bem preta
Foi mesmo no interior
Que fiz grandes amizades
E por isso correm as lágrimas
Ao me lembrar da cidade
Em que se ver nas pessoas
Grandes gestos de bondade.
Assim acabo estes versos
Com grande satisfação
Dizendo ao meus amigos
Para honrarem seu sertão
E faça com que ele cresça
E apareça à Nação.
O mês de abril já chegou
Trazendo-me sofrimento
Aumentando a solidão
Que sempre sinto aqui dentro
Pois vive minha cidade
Um dos seus grandes momentos.
Eu peço aos meus colegas
Que me sejam solidários
Tirando bastantes fotos
Deste grande aniversário
E coloquem em seus “orkuts”
Causando inveja aos otários
Ao sair de P. Dutra
Com a intenção de estudar
Sem querer deixei para trás
A melhor terra que há
Mas penso diariamente
No dia em que vou voltar
É sempre no mês de abril
Que a saudade manifesta
Pois sei que é neste mês
Que ocorre a grande festa
Trazendo grande alegria
Para o povo que alí resta.
Nesta época em P. Dutra
Ocorre processo inverso
Pois o povo que está fora
Pras suas casas regressam
Trazendo com seus estudos
Esperança de progresso
Eu luto com este fim
De um dia poder ajudar
Levando conhecimento
Para o progresso de lá
E saber que a juventude
Não mais terá que migrar
Ao viver na correria
Passamos a dar valor
De como é prazeroso
Viver no interior
Tendo por perto os parentes
Irmão, tios, pais e avô
Eu me lembro da infância
Das coisas que não vem mais
De como todos brincavam
Imitando os nossos pais
Eram todos diretores
E atores principais.
Me lembro que se formava
Na Rua Largo da Paz
Um grupo muito empolgado
Com uns trinta, talvez mais
Pra brincar de cai no poço
Ou pega-pega, tanto faz.
Saudade sinto também
De mais uma diversão
Do tempo em todo mundo
Só queria patinação
E faziam da rua do banco
O point da diversão
A praça vivia lotada
Já era encontro marcado
Todo dia à tardinha
Tinha gente pra todo lado
Eram todos muito jovens
Se divertindo aos bocados
Mas a atração principal
Que tem na cidade minha
São as festas anuais
Chamada Rainha da Pinha
Que traz de volta o seu povo
Enchendo a cidadezinha
É sempre no mês de abril
Que ocorre a micareta
Rapazes beijam a mil
As moças fazem carreta
Dizendo que não gostou
Deixando a coisa bem preta
Foi mesmo no interior
Que fiz grandes amizades
E por isso correm as lágrimas
Ao me lembrar da cidade
Em que se ver nas pessoas
Grandes gestos de bondade.
Assim acabo estes versos
Com grande satisfação
Dizendo ao meus amigos
Para honrarem seu sertão
E faça com que ele cresça
E apareça à Nação.
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